Um estudante de Direito de 22 anos foi morto com um tiro no pescoço na tarde desta sexta-feira (17) na Vila Samaritana, zona Leste de Teresina.
Testemunhas informaram à Polícia Militar que João Pedro Lima Teixeira estava em uma motocicleta quando foi atingido pelo disparo efetuado por suspeitos que teriam anunciado um assalto.
O jovem ainda tentou seguir, mas não resistiu aos ferimentos e acabou caindo morto nas proximidades da rua onde morava.
João Pedro trabalhava em uma empresa de cosméticos e, segundo a PM, estava retornando de uma entrega.
"As informações preliminares é que dois indivíduos, no sentido contrário, passaram pela vítima e retornaram. Ao tentar abordá-lo, parece que ele esboçou alguma reação e um dos meliantes, com uma arma de fogo, efetuou o disparo fatal na altura do pescoço", informou o comandante do 5º BPM, Major Marcos Leal.
“Era um cidadão, estudioso, que estava cursando Direito”, completou o comandante.
O caso vai ser investigado pela Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A Diretoria de Inteligência da PM também acompanha o caso.
Até o momento, nenhum suspeito foi preso.
"Você, que matou meu filho, um dia vai pagar na Lei de Deus", desabafa pai de João Pedro
Em um momento de extrema lucidez e humanidade, apesar do pranto em razão da perda do filho de 22 anos, o pai de João Pedro Teixeira, jovem assassinado em um latrocínio por volta das 16h30 desta sexta-feira na Vila Samaritana em Teresina, concedeu entrevista à TV Meio Norte e desabafou sobre o luto que vive e tudo que estava sentindo ao ver o corpo de seu filho caído no chão e sem vida.
O homem informou que o rapaz cuidava de uma loja que vende cosméticos para salões de beleza da capital e, que no momento do crime, João Pedro havia saído para fazer uma entrega na zona Sudeste, mas sequer teve tempo de concluir a venda.
O pai do jovem também disse que João Pedro trabalhava desde criança e que aos 15 anos havia assumido a direção da empresa em razão de problemas cardíacos que o patriarca enfrentou. O homem lamentou ainda que o avô de João Pedro esteja internado há 40 dias esperando uma cirurgia e que não sabe se o vô poderá enterrar o filho por conta disso.
Natanael Souza
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