Por Roberto Araujo
A Polícia Civil está investigando o caso de um idoso que foi vítima do chamado golpe da falsa máquina de cartão de crédito. O golpe acontece quando o equipamento sofre alteração no visor e a vítima não percebe que o pagamento foi efetuado. O criminoso, por sua vez, alega que houve erro, e aí repete a operação.
A delegada Daniela Barros disse ao Cidadeverde.com que uma pessoa entrou em contato dizendo que o filho do idoso ia receber um presente. Ao chegar no local, os criminosos disseram que deveria ser feito um pagamento da taxa de entrega do presente, e aplicaram o golpe da falsa máquina de cartão. A vítima teve prejuízo de mais de 20 mil reais.
"Eles alegaram que tinham ido entregar, que tinham esse presente, ele encaminhou o endereço (...) eles encaminharam a pessoa até lá com esse suposto presente e na hora do recebimento, eles alegaram que tinha que ser paga uma taxa, e disseram que só poderia ser paga na maquineta. E aí, como a máquina é configurada, ela passa a compra, e a pessoa diz que deu erro, e tenta de novo. E nisso, ocorreu o golpe", explicou.
Segundo a delegada, o golpe é comum em outros estados e os criminosos estão "copiando" e trazendo para o Piauí. "Esse golpe já aconteceu em outros estados da federação, aqui no Piauí é a primeira vez que a gente está verificando aqui. Mas é um golpe já conhecido no mercado nacional de crimes, principalmente no Sul e Sudeste. Então eles copiaram e estão aplicando aqui", disse.
Para a delegada, é importante que idosos e suas famílias estejam atentos a sinais que possam indicar de que está sendo vítima de uma fraude.
"A recomendação da gente é que ninguém dá nada de presente assim para ninguém. Então, se alguém fizer uma oferta dessa você tem que saber quem está ofertando você tem que desconfiar de imediato porque se alguém vai lhe encaminhar você tem hoje os meios de se encaminhar pelo correio, por um meio oficial de entrega, entendeu? (...) também em relação ao pagamento, porque não pode receber dinheiro? Por que tem que ser no cartão?", orientou.
Fonte: Cidadeverde