Matéria / Polícia

Empresário preso com R$ 1,5 milhão pela PF é solto em audiência de custódia e paga fiança de R$ 15 mil

14/09/2024 | Redação
Empresário preso com R$ 1,5 milhão pela PF é solto em audiência de custódia e paga fiança de R$ 15 mil / Foto divulgada pela PF/PI

O empresário Manuel de Jesus do Nascimento e Silva Neto, de 25 anos, teve a liberdade provisória concedida durante a audiência de custódia realizada na 1ª Vara da Justiça Federal no início desta tarde (13).

Ele foi preso em flagrante ontem ao sacar R$ 1,5 milhão em estacionamento de um shopping pela Polícia Federal e foi indiciado por lavagem de dinheiro.

A liberdade foi concedida com medidas cautelares, entre elas, o pagamento de R$ 15 mil em fiança e a proibição de entrar em nenhuma agência bancária sem autorização judicial.

Ele chegou ao prédio da Justiça Federal, na avenida Miguel Rosa, por volta das 12h40 em uma viatura da Polícia Federal e depois do encerramento da audiência, por volta das 15h, ele foi embora com o advogado. A audiência fechada demorou cerca de 2 horas e foi presidida pelo juiz Gustavo André Oliveira dos Santos.

Manuel de Jesus foi preso ontem (12) no estacionamento de um shopping de Teresina, na zona Leste da cidade com R$ 1,5 milhão em dinheiro dentro de duas mochilas. Ele e o motorista do carro foram conduzidos a sede da PF, mas o motorista foi liberado em seguida.

Segundo a investigação, um Policial Militar faria a segurança do dinheiro, mas conseguiu fugir durante a abordagem. Além do dinheiro foi apreendido “santinho” de um candidato a vereador, que já negou qualquer envolvimento com o preso.

Um vídeo gravado por populares mostra o momento em que a PF o aborda enquanto ele seguia em direção ao carro no estacionamento de shopping, ao deixar a agência bancária.

O empresário é apontado como proprietário de um frigorífico no bairro Vale Quem Tem, na zona Leste de Teresina. Durante depoimento na PF, ele informou apenas que era corretor de veículos e que o dinheiro era lícito e foi sacado de sua conta da agência do Banco do Brasil no shopping da capital. O empresário permaneceu a maior parte do tempo em silêncio. 

A delegada de Direitos Humanos e Defesa Institucional da PF, Milena Caland, que acompanha a investigação de crimes eleitorais, informou que o inquérito apura se houve associação criminosa e as outras pessoas envolvidas. 

O veículo foi aprendido e vai passar por perícia. 

Foto divulgada pela PF/PI

 

Fonte: Cidade Verde / Foto: Renato Andrade

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