Matéria / Politica

"Acho que estão me supervalorizando", afirma Sílvio Mendes depois de ser procurado por JVC

03/02/2013 |
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O ex-prefeito da capital chegou a ser convidado pelo deputado federal petista Assis Carvalho a deixar o PSDB e chefiar uma nova sigla no Piauí.

GERMANA CHAVES, DO GP1

O ex-prefeito de Teresina, Sílvio Mendes (PSDB), revelou à reportagem do GP1 que foi procurado pelo senador João Vicente Claudino (PTB) para uma conversa. Ele adiantou que o telefonema foi rápido e nada de política foi tratado. “O senador me ligou dizendo que estava retornando à Teresina e que queria conversar comigo, mas nada foi tratado por telefone. Eu disse a ele que seria um prazer recebê-lo”, lembrou.

Imagem: Germana Chaves / GP1Sílvio Mendes (PSDB)(Imagem:Germana Chaves / GP1)Sílvio Mendes (PSDB)
João Vicente já havia declarado aos meios de comunicação que procuraria o ex-prefeito para uma conversa. No “prato principal” estarão as eleições de 2014, onde o tucano começa ser citado como par perfeito numa composição majoritária.

“Acho que estão me supervalorizando. Eu não tenho o valor que estão querendo me atribuir, mas confesso que me alegra ser lembrado, o ruim é quando não querem a gente. Acredito que esse fato esteja ocorrendo pela relação de amizade já existente”, falou Silvio.
Imagem: Isabel Piauilino/GP1João Vicente Claudino(Imagem:Isabel Piauilino/GP1)João Vicente Claudino
Além do PTB, o ex-gestor também anda sendo cortejado pelo PT do senador Wellington Dias. Inclusive, o ex-prefeito da capital chegou a ser convidado pelo deputado federal petista Assis Carvalho a deixar o PSDB e chefiar uma nova sigla no Piauí, o PEN (Partido Ecológico Nacional), porém, o tucano não aceitou o convite.

A mudança de sigla facilitaria uma possível aliança de Sílvio com o Partido dos Trabalhadores, pois, historicamente, PSDB e PT militam em campos opostos. Entretanto, o tucano destacou que prioriza as amizades e não os interesses políticos. “Prefiro a amizade, confiar nas palavras das pessoas, ao invés de priorizar os entendimentos políticos”, concluiu.

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