Matéria / Cidades

Assis Cipriano disse que seca de 2013 é pior que do ano passado em Santo Antônio de Lisboa

07/04/2013 |
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O Prefeito da cidade de Santo Antônio de Lisboa Francisco de Assis Rocha Cipriano (Assis Cipriano) do PSB informou que a seca que assola o seu município é maior do que a de 2012, e que os prejuízos na cajucultura são enormes, já que a maior economia vem com a produção de caju e castanha, e com a falta de chuvas a maioria dos cajueiros principalmente os grande morreram e os produtores tiveram que cortar a fazer lenha, pois somente uma pequena parte continua viva, os chamados anão precoce que é mais resistente ao verão.

 

O prefeito Assis Cipriano disse ainda que o município é uma porta de emprego principalmente para a região da BR 020, na contratação de pessoas para trabalharem inclusive de cidades próximas a divisa com o estado do ceará, com a seca e o comprometimento da produção de caju até a principal fábrica do município está funcionando minimamente o que é ruim, pois se ela parar de funcionar vai desempregar muitas famílias que de maneira direta e indireta trabalham para ela.

 

O gestor informou ainda que estar mais preocupado para o ano de 2014, pois se em 2012 praticamente não ouve inverno e nesse ano as chuvas até agora são mínimas, para o ano que vem vai ficar ainda pior.

 

De acordo com ele, o pior da falta de inverno não é no primeiro ano, mais sim no ano seguinte porque o ano anterior não gerou produção para o ano subsequente, e com isso, os agricultores que vivem do plantio e das grandes produções não vão conseguir tirar nada, mesmo com a ajuda do governo na questão do Seguro Safra, que no caso de Santo Antônio estar atendendo a sua grande maioria, não será o suficiente para assegurar as necessidades dos agricultores.

 

O prefeito informou ainda que a secretaria do Desenvolvimento Rural do estado do Piauí liberou 20 kits de irrigação para os agricultores que vivem do plantio nas margens do rio que corta o município, mais que ainda não é o suficiente para atender a demanda necessária.

 

Assis Cipriano disse também que tem recorrido ao Governo do Estado para ver se consegue recursos para ajudar os agricultores, em relação ao abastecimento de água, ele informou que existe dois carros pipa carregando água para as comunidades com maiores dificuldades, o que tem resolvido a princípio o problema principalmente na questão familiar, mais quando se trata da pecuária, boa parte dos criadores já venderam seus rebanhos por falta de pasto e água para dar aos animais o que se torna num prejuízo incalculável, frisou ela.

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