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Bancários rejeitam proposta de reajuste e mantêm greve

05/10/2013 | Edivan Araújo
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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) rejeitou a nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentada na tarde desta sexta-feira (4), a categoria orienta continuação da greve.

Segundo o representante do Sindicato dos Bancários do Piauí, João Neto, a proposta da Fenaban foi muito baixa e os bancários do Piauí manterão a greve. “Essa proposta foi um absurdo, 1% de reajuste real não podemos aceitar, vamos manter a greve até que nossas reivindicações sejam atendidas”, ressaltou o sindicalista.

De acordo com João Neto o Sindicato dos Bancários do Piauí fará uma reunião na próxima semana decidir os rumos da greve. “Como a decisão saiu no final dessa sexta-feira, somente na próxima semana convocaremos uma assembléia para avaliar os rumos da greve”, disse.

A Fenaban propôs um reajuste de 7,1% em salários e benefícios dos bancários, que estão em greve desde o dia 19 de setembro. A proposta anterior dos bancos era de reajuste de 6,1%. A Fenaban propõe ainda que os pisos da convenção coletiva sejam reajustados em 7,5% e diz que será mantida a mesma fórmula de participação nos lucros, com correção dos valores fixos e de tetos em 10%.

Os bancários pedem reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860. Pede ainda o fim das metas abusivas e de assédio moral que, segundo a confederação, adoece os bancários.

De acordo com a Contraf-CUT, os bancários fecharam 11.406 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal nesta quarta. Com isso, a greve, que começou na última quinta-feira (19), atinge 53% das agências, considerando 21.500 agências no país. No Piauí 123 agência bancarias estão com suas atividades paradas a mais de duas semanas.

Portal AZ

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