Matéria / Politica

Mão Santa afirma que é candidato ao governo e quer de vice Luci Silveira

14/03/2014 | Edivan Araujo
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O ex-governador do Piauí Mão Santa (PSC) confirmou, durante entrevista no Jornal do Piauí desta sexta-feira (14), que é pré-candidato pelo G12 ao Palácio de Karnak neste ano. Para o desafio, o médico deseja ter a primeira-dama da capital, Luci Silveira, e o próximo governador do Estado, Zé Filho, seu sobrinho, em sua base de apoio.

“Quero ser uma alternativa de oposição. Sou contra o momento que vivemos. A gestão pública é vergonhosa. Os deputados estaduais, os federais e os três senadores do Estados só tem um pensamento. Os parlamentares em Brasília são todos do lado da poderosa Dilma. Aqui no Piauí, o povo não tem representação”, disse.

Mão Santa criticou ainda PMDB e PT: ex-aliados políticos no Piauí e que agora devem ficar em palanques opostos na disputa eleitoral deste ano. O também ex-senador relembrou que política “é como nuvem: passam e mudam” e defendeu a legitimidade do “direito” de Zé Filho disputar reeleição no pleito que se aproxima. 

“Aqui tem muitos viciados em cofres do governo. Esse vício é pior do que em maconha. Isso tem que mudar. Para isso, ele [Zé Filho] tem direito legítimo de assumir e ser candidato. Ele estava crente desse direito. Ele representada a saída dessa mesmice. Se nada mudar, vão apenas retaliar a administração pública para dividir entre os aliados”, criticou. 

Apoio para 2014
Mão Santa defendeu que apenas o PSDB nacional é que representa a “verdadeira” oposição no Brasil. Por isso, o médico revelou que deseja ter apoio de Zé Filho a sua candidatura, após a oficialização em convenção, e dos tucanos compondo chapa majoritária. O nome ideal: o da primeira dama da capital; Luci Silveira.

“Ela é uma mulher que faz política pelo marido. No meu entendimento, o maior nome do PSDB hoje no Piauí é o prefeito Firmino Filho. Ele é quem deve levantar a bandeira da oposição. Em um passado próximo, a oposição conseguiu 40% dos votos do Estado. Não pode parar agora. 
 
Desejos para o sobrinho
“Quero ele governador representando a esperança do povo. Eu sonho com meu sobrinho exercendo autoridade, fazendo o melhor. Ele não deve ser continuidade do governo Wilson Martins. Ele deve ser a continuidade do trabalho do pai dele: desenvolvendo a indústria, o mercado. 

Planos
“Hoje, a segurança é uma barbárie e nota zero. A saúde para ricos e poderosos é 10, para pobre é 0. A educação também não é lá essas coisas. Agora, espero apoio de todos os que esperam uma vida melhor. Para a candidatura virei com mais experiência e mais humilde. Quero incentivar a produção de biodiesel no Piauí através da soja”, defendeu o pré-candidato.

Fonte:Lívio Galeno/Cidadeverde
Fotos: Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde

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