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"Essa é a sucessão mais complicada da história do Piauí", afirmou Marcelo Castro em entrevista

17/06/2014 | Edivan Araujo
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O deputado federal Marcelo Castro esteve nos estúdios do programa Bom Dia Meio Norte nesta terça-feira (17/06), onde explanou uma conversa sobre diversos assuntos com o apresentador Ieldyson Vasconcelos. O jornalista começou perguntando ao deputado a sua opinião sobre a redução da bancada de deputados, para ele, é uma grande perda para o nosso estado e população. “Se você abrir a nossa constituição as atuais bancadas são irredutíveis, o Piauí que tinha 10 vagas não poderia jamais reduzir isso, é uma representação menor para lutar por recursos.

Nós temos as emendas individuais, emenda de bancadas e a atividade que um parlamentar faz, por exemplo, agora mesmo estamos construindo uma barragem importantíssima que é a Barragem de Atalaia, e foi uma luta minha, não foi emenda. O Piauí perde muito, eu lamento esse viés da justiça de se contradizer.”, declarou.
Na sua visita, o deputado pode ver matérias de duas pessoas que morreram devido a um fio de alta tensão da Eletrobrás que estava solto, um aconteceu em Campo Maior e outro em Teresina, questionado sobre o assunto, ele relatou que isso é um fato gravíssimo. “Nós da bancada federal temos tratado disso reiteradas vezes, já tivemos várias reuniões com a Eletrobrás, com o ministro de Minas e Energia, com Michel Temer e colocamos de maneira enfática o problema do Piauí. A Eletrobrás arrecada ICMS em nome do Estado e não repassa, por isso que está esse caos, as firmas não estão recebendo, e não fazem manutenção.”, explicou.

Sobre o apoio a presidente Dilma, Marcelo Castro foi claro e afirmou que continuará votando na atual governanta, e o que foi estabelecido foi que em um Estado que tiver dois ou mais candidato a apoiando, ela não virá, ou então virá e subirá nos dois palanques. O apresentador ainda perguntou ao deputado sobre o que ele acha das manifestações atuais envolvendo a copa do mundo no Brasil. “Os movimentos populares que iniciaram em junho do ano passado foi um momento muito rico da nossa história, são jovens que se organizaram na internet, e fizeram um movimento que surpreendeu a todos. 
Isso levou a Dilma a queda, sua popularidade caiu de 70% para 30%. Atualmente, o que mais irritou a opinião pública, foram os gastos excessivos com a copa, como por exemplo, eu vou no hospital e não tem médico, mas quando chego no estádio tem toda uma regalia, isso revoltou a população, eles afirmam que o dinheiro foi usado para outra coisas. Agora vieram esses mal elementos que nenhuma pessoa de responsabilidade pode apoiar uma coisa dessas, e depredam a loja de um comerciante que lutou tanto para ter seu patrimônio durante a vida inteira. Os movimentos populares perdem a sua intensidade por conta desses vândalos.”, relatou o deputado.

Para finalizar, Marcelo Castro explicou como anda a sua caminhada para a reeleição e o seu relacionamento com as bases aliadas. “Essa foi a sucessão mais complicada da história do Piauí, as conversações estão acontecendo. Eu particularmente estou cuidando da minha candidatura de deputado federal, não é o momento para me meter, estou refazendo as minhas bases, os meus laços, enquanto os outros candidatos estavam atrás de voto eu estava metido em outras coisas, agora tenho que correr atrás do tempo perdido. 
Não tem coisa mais gratificante na vida de uma pessoa do que você fazer um trabalho e sentir o quanto o povo lhe estimula, a minha família é minha verdadeira base aliada. Estou em paz com minha consciência, agi dentro dos meus princípios que são respeito, gratidão, nunca fui desonesto com ninguém e estou contente de ter procedido assim.

Eu vou apoiar algum candidato ao governo, não sou de ficar em cima do muro. Ainda vou decidir, ouvindo as bases, os meus eleitores, aquelas pessoas que estão comigo. Todo o Piauí no momento certo irá saber qual é o candidato que o deputado Marcelo Castro irá apoiar.”, afirmou.

Fonte: Meio Norte

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