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O senador Wellington Dias (PT) reagiu às críticas do governador Zé Filho (PMDB) à presidente Dilma. O petista disse não compreender a insatisfação do peemedebista com a presidente já que na última visita de Dilma ao Piauí, Zé Filho teria afirmado durante o discurso que estava satisfeito com a presidente. Wellington criticou a postura de Zé Filho e acusou o governador de ter cedido à pressão por parte do PSDB.

Durante entrevista à TV local, Wellington cobrou mais coerência por parte do governador com relação à presidente Dilma. “Ele falou em alto e bom som durante a visita da presidente que estava satisfeito. O fato é que esse apoio a Aécio Neves é pressão do PSDB. Essa foi a condição para o PSDB ficar ao lado de Zé Filho. Temos que falar a verdade e não adianta ficar com blablablá”, comentou.

O senador do PT disse que Dilma não fará retaliação ao governador

O petista negou qualquer possibilidade do Piauí sofrer algum tipo de retaliação por parte do Governo Federal após o rompimento com Dilma. “A presidente veio ao Piauí celebrar convênio com o Firmino [Filho] sabendo que ele votava no Aécio. Fechou acordo com Wilson Martins sabendo que o Eduardo Campos era candidato. Essa história de retaliação não existe. Foi o presidente Lula que iniciou o fim desse tipo de comportamento na política do Brasil. Tira o que foi feito pelo governo do PT no Piauí e me apresenta o que fica”, disse.

Wellington Dias defendeu a presidente das principais acusações de Zé Filho com relação à Eletrobras e o Porto de Luís Correia. Ele acusou a burocracia pelo atraso na liberação dos recursos anunciados por Dilma. “A presidente prometeu descentralizar a Eletrobras e isso já aconteceu. O novo presidente que mora aqui já assumiu. Quanto à liberação dos recursos [para a Eletrobras], a burocracia tem prejudicado. Mais até julho a primeira parcela deve ser liberada”, revelou.

Sobre a interminável construção do Porto de Luís Correia, Wellington garante que a obra está no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e com recurso assegurado. “O que está faltando é que o projeto seja concluído. Sem projeto não há como o Governo Federal realizar a liberação de recursos e nem o convênio será selado”, comentou.

Repórter: Lídia Brito - Jornal O Dia
Foto: Arquivo O Dia