O governador Zé Filho (PMDB) prevê gastar R$ 20 milhões na campanha para reeleição no estado do Piauí. O número é quatro vezes mais que o pretendido por seu adversário Wellington Dias (PT), que deve declarar R$ 5 milhões como previsão de gastos.

Na disputa ao senado, Wilson Martins (PSB) declarou que pode gastar até R$ 12 milhões enquanto seu adversário Elmano Férrer (PTB) declarou R$ 5 milhões como previsão. Mão Santa (PSC) declarou que poderá gastar até R$ 3 milhões, R$ 1 milhão para a campanha de senador, e cerca de R$ 500 mil para campanha de deputados.

Já o poeta Neto Sambaíba (PPL), declarou que o PPL poderá gastar até R$ 20 milhões na campanha para governador, R$ 10 milhões para o Senado, R$ 3,1 milhões para deputado federal, e R$ 900 mil para campanha de deputados estaduais.

A chapa do governador Zé Filho declarou que poderá gastar até R$ 6 milhões para campanha dos deputados federais e R$ 1,2 milhões para disputa dos estaduais. Por outro lado, a chapa de W. Dias não informou o valor para as campanhas de federais e estaduais. Os valores estimados variam de acordo com cada partido.

Vale ressaltar que os gastos declarados são na verdade uma previsão e um valor estimulado pela assessoria jurídica e coordenação de campanha para que o candidato não corra o risco de gastar além desse valor, o que é vedado pela lei eleitoral.

Informar os valores previstos para gastos durante a campanha é um dos requisitos essenciais na hora de solicitar junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) o pedido de registro de candidatura, assim como também é obrigado ao candidato informar os bens que possui.

Os valores informados foram repassados pela assessoria jurídica de cada candidato, partido e coligação.