Matéria / Politica

PI fica na frente de seis Estados na previsão de gastos da campanha ao Governo

Candidatos piauienses devem gastar mais de R$ 48 milhões. São Paulo e Rio de Janeiro lideram ranking.

13/07/2014 | Edivan Araujo
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A campanha eleitoral pelo cargo de governador do Piauí é mais cara que a de outros seis Estados da Federação, de acordo com as estimativas das despesas entregues pelos candidatos à Justiça Eleitoral no último dia 5. Segundo o levantamento, os sete candidatos piauienses juntos poderão gastar cerca de R$ 48.201.000,00. O Piauí ficou na frente de Sergipe, Amazonas, Espírito Santo, Roraima, Amapá e Acre. São Paulo e Rio de Janeiro lideram o ranking com uma previsão de gastos de R$ 324.050.000,00 e R$ 185.910.000,00, respectivamente.

Somados os gastos previstos pelos 169 candidatos a governador em todo o país, a despesa total pode chegar a R$ 2,43 bilhões. A cifra é equivalente ao valor do orçamento previsto para 2015 de um município como Niterói (RJ), com quase 500 mil habitantes.

A previsão de gasto dos 11 candidatos a presidente é de R$ 916 milhões – Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos estimam gastar, juntos, quatro vezes mais do que a soma dos outros oito adversários.

No Acre, a campanha ao cargo de governador deve ser a mais barata, com custo estimado pelos quatro candidatos ao governo de até R$ 15,9 milhões. O Amapá terá a segunda eleição mais barata – os sete candidatos ao governo estimam gastos de até R$ 22 milhões.

Regras para gastos

A Lei das Eleições prevê que, em todas as disputas, o Congresso deve aprovar até 10 de junho uma outra lei que defina os limites de gastos das campanhas por cada candidato. Como isso não ocorreu, cada partido fixou internamente o teto das despesas.

Entre os custos previstos na campanha estão propaganda, principalmente na TV, transporte com automóveis ou jatinhos, por exemplo, e pagamento de cabos eleitorais.

Assim como nas eleições anteriores, neste ano os candidatos poderão receber doações de empresas privadas para aplicar nas campanhas.

No ano passado, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal considerou ilegal que empresas doem a políticos, mas o julgamento não foi concluído. Se a maioria se mantiver e o julgamento terminar, a proibição só deverá valer a partir de 2016.

Fonte: G1

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