/

O senador e candidato ao governo do Estado, Wellington Dias (PT), declarou em entrevista ao jornal Folha Atual que se eleito decretará no início de 2015 o estado de emergência e de calamidade na segurança pública do Piauí. Ele esteve na cidade de Picos, na manhã do sábado, 06. Para Wellington Dias agosto de 2014 será lembrado como o mês mais violento da história. “Foram 67 assassinatos. Também no trânsito, aproximadamente 150 pessoas foram vítimas, apenas em um mês”, frisou.

Para embasar a sua proposta o senador citou mais números informando que estão sendo mortas 20 pessoas por semana. Ele compara números do seu governo com o atual, quando, em 2009, foram registrados 117 assassinatos em Teresina. Em 2013 foram 286 homicídios, com a triste perspectiva de ultrapassar os 300 nesse ano de 2014.

“Provavelmente, em janeiro, eu vou ter de decretar na segurança, estado de calamidade e emergência, e pedirei a Força Nacional para o Piauí, para que possamos vencer a bandidagem. A bandidagem está vencendo nesse instante”, frisou.

Ele lembra ter tomado uma decisão semelhante em 2003, quando assumiu o seu primeiro mandato como governador, época em que o Piauí sofria com a pistolagem e o crime organizado. “Quando eu peguei a força nacional para as maiores cidade, nós conseguimos que o estado tivesse um complemento vindo de outras partes do Brasil, até do Exército veio, enquanto eu organizava a segurança pública”, comentou.

Wellington Dias acusou o atual governo do Estado de ter sucateado a segurança pública, negando, inclusive, a ascensão da carreira de bombeiros e policiais militares, que, após realizarem os cursos da corporação, deveriam ter sido promovidos a cabos e sargentos, mas o governo Zé Filho (PMDB) se viu impossibilitado de promovê-los por problemas na folha de pagamento.

Pesquisas

Quanto às últimas pesquisas que apontam o crescimento do candidato Zé Filho (PMDB), Wellington Dias apontou que alguns institutos divulgam números fraudados, e percebe que as pessoas por onde anda, querem mudança e não volta da “velha política”.

Fonte: Folha Atual