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Ministério Público Eleitoral pede a cassação do deputado Marcelo Castro

Deputado afirma não ter sido notificado, mas o andamento processual indica que isto já aconteceu há quase um mês.

16/02/2015 | Edivan Araujo
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O deputado federal Marcelo Castro (PMDB), relator da reforma política, foi acusado de compra de votos pelo Ministério Público Eleitoral, que pediu à Justiça sua cassação, além da aplicação de multa. O Ministério Público também move outra ação contra Marcelo Castro por supostas irregularidades na prestação de contas de sua campanha, neste processo também há um pedido de cassação.

A denúncia de compra de votos feita pelo Ministério Público se baseia na apreensão de dinheiro e material de campanha de Marcelo Castro na casa do ex-prefeito de Conceição do Canindé, Aderson Júnior (PMDB). Além disso, foram apreendidas uma arma e munições. Segundo o procurador regional eleitoral, Kelston Lages, o ex-prefeito, que é médico, estaria realizando consultas gratuitamente no dia das eleições de 2014, no local eram distribuídos santinhos de Marcelo Castro e de outro candidatos.

O deputado comentou apenas as supostas irregularidades na prestação de contas de sua campanha, segundo ele o Tribunal de Contas do Estado aprovou suas contas, mas o Ministério Público pede sua cassação por ele não ter apresentado uma nota de compra de um carimbo no valor de R$ 200.

“Eu reconheci esse erro. Imagine isso, um processo por causa de 0,03% de uma campanha de R$ 600 mil em que não há nenhuma doação de empresas”, afirmou Marcelo Castro à Folha de São Paulo.

Sobre o processo de compra de votos, a assessoria do deputado se limitou a informar que o mesmo ainda não foi notificado. No entanto, de acordo com o andamento processual, o deputado foi notificado em 21 de janeiro e a defesa do parlamentar, inclusive, já se manifestou no dia 10 de fevereiro.

Com informações da Folha de S.Paulo.

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