Matéria / Politica

Marcelo Castro quer fim de coligações e até limites para o marketing eleitoral

Ele propôs que programa eleitoral seja o candidato falando para TV, sem cenas externas

20/03/2015 | Edivan Araujo
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O deputado federal Marcelo Castro (PMDB), defendeu a constituição de federação partidária, que funcionaria como um partido único. “O partido A, B e C formam uma federação partidária. Antes das convenções, vão ao TSE [Tibunal Superiro Eleitoral] e registram aquela federação. Embora tenham autonomina interna, funcionam para todos os efeitos, como se fosse um partido só. E essa federação valeria durante todo o mandato e todos os níveis [federal, estadual e municipal] e eles atuariam conjuntamente”, explicou.

O peemedebista defendeu ainda o fim das coligações nas eleições proporcionais (vereadores, deputados federais, estaduais e distritais). Para ele, essas coligações enfraquecem os partidos e a representação do eleitor “O eleitor vota em um partido e elege outro”, argumentou.

A maioria dos integrantes da comissão se manifestou favorável à medida.

MARKETING
O relator também propôs limitações ao uso do marketing eleitoral. De acordo com Marcelo Castro, os altos custos cobrados pelos marqueteiros acabam prejudicando a competitividade entre os candidatos.

“Quem pode pagar R$ 79 milhões por um marketing eleitoral agressivo acaba sendo favorecido. É esse sistema que precisamos condenar”, sustentou Castro.

Ele defendeu que os programas eleitorais se restrinjam ao candidato falando para a câmera, sem cenas externas, “sem trucagens”.

 

Fonte: Agência Câmara

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