O governador Wellington Dias (PT) afirmou que a reforma política que está sendo aprovada é fruto de manobras que desprivilegiaram o relatório do deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI), relator da matéria no Congresso Nacional. Dias afirma ainda que é contra a prorrogação de mais um ano de seu mandato, um das propostas da reforma.Â
Segundo Dias, os deputados perderam uma oportunidade ímpar para realizar uma reforma profunda e corajosa e abriram mão por conta de interesses políticos nas próximas eleições. Segundo Dias, se houvesse um compromisso em se realizar a reforma corajosa e necessária, se teria estendido as modificações para 2022.Â
“O grande erro é mais uma vez pensar em uma reforma pensando na eleição seguinte. Não haveria nenhum jogo de interesse a curto prazo se as modificações viessem apenas para 2022. Este planejamento seria importante, inclusive, para que os partidos tenham tempo de se organizar”, defende o governador.Â
Para Wellington, as medidas tem causado descontentamento, fato que levou os deputados a refutarem a proposta. De acordo com ele, é inadmissível que em pleno século XXI se pense em prorrogação de mandato, assim ele defende a coragem de fazer um mandado de cinco anos ou que alguém seja eleito apenas nas próximas eleições.Â
“Eu defendo que a eleição para prefeito, e se ela for unificada para 2022, se tenha mandato de seis anos para prefeito em 2016 com aval da população. Sou contra a prorrogação de meu mandato. O mandato deve ser do tamanho que o povo elegeu”, disse o governador.
Fonte: Jornal O Dia