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Rede estadual de Saúde segue oferecendo vacinas contra gripe

Após a conclusão da meta, a vacina será disponibilizada para o público em geral com as doses que não foram aplicadas nos grupos prioritários

30/06/2015 | Edivan Araujo
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Como a meta da Campanha Nacional de Vacina Contra Gripe não foi atingida, a Secretaria Estadual de Saúde do Piauí anuncia que os grupos prioritários podem procurar os postos de saúde para se imunizarem até o final desta semana. A meta de imunização é de 80% para os municípios, e apenas 77,50% do público foi atingido. Após a conclusão da meta, a vacina será disponibilizada para o público em geral com as doses que não foram aplicadas nos grupos prioritários. 

A vacinação é destinada às crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade, bem como doentes crônicos com recomendação médica, pessoas com problemas respiratórios, cardíacos, com baixa imunidade, dentre outros. Estes grupos devem procurar uma unidade de saúde do seu município para ser vacinada e ficar imune contra a doença. Para isso, é importante levar o cartão de vacinação e um documento de identificação. 
“Após atingirmos esta população com o restante das doses abriremos a vacinação para a população em geral”, explica Hérlon Guimarães, diretor de Vigilância e Atenção à Saúde da Sesapi. A vacina tem a validade de 1 ano, e foi distribuída em maio, e ainda estará no prazo de validade até o início do ano que vem, por isto, as doses que restarão ficarão nos postos de saúde e serão oferecidas para toda a população. 

A dose, via injeção, protege contra os subtipos do vírus influenza (gripe): H1N1, H3N2 e B. De acordo com o Ministério da Saúde, o medicamento é contraindicado a pessoas com histórico de reação anafilática em doses anteriores e a quem tem algum tipo de alergia grave à proteína do ovo. 

“O ideal é que toda a população tome, mas como temos um número limitado de doses, realmente é necessário a criação de grupos prioritários pois eles são mais vulneráveis a terem problemas respiratórios mais graves", acentua Hérlon.

 


Fonte: Jornal O Dia

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