Em novembro acontecerá um Congresso para discutir o futuro do PMDB. Segundo o Blog do Josias, o grupo que é a favor de Dilma tentou adiar o encontro para 2016 por conta do receio de a ala da oposição aprove uma moção a favor do rompimento com o governo.
O presidente do diretório do partido na Bahia, Geddel Vieira Lima, ficou revoltado com a tentativa de adiamento e atacou dois dos principais representantes do PMDB no governo de Dilma: os ministros Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Eduardo Braga (Minas e Energia).
“Henrique e Eduardo Braga trabalham contra o Congresso porque querem transformar o PMDB numa agência de emprego público”, disse Geddel. “Desejam que o PMDB garanta a sinecura para quem desaprendeu a fazer política fora do governo. Não sabem mais o que é militância. E não querem que o partido debata os problemas do Brasil real, que estão aí, diante dos olhos de todos", continuou.
Para ele, “os empregados do PMDB no governo querem ser mais realistas do que o rei (...). Lula e o presidente do PT, Rui Falcão, questionam a política econômica de Dilma e pregam a substituição do ministro Joaquim Levy (Fazenda)”, disse Geddel. “Com esse tipo de gesto, o PT tira a autoridade de Dilma, deixa a presidente politicamente nua. E o PMDB, tratado como coadjuvante, não pode nem fazer um Congresso para debater o país. Francamente, isso não sentido”, explicou.
Fonte:Â Com informações de Notícias ao minuto