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O governador Wellington Dias (PT) anunciou a criação de grupos de trabalho para o combate à seca no semiárido piauiense. A medida foi anunciada durante reunião com Dom Jacinto Brito, arcebispo de Teresina, e mais sete bispos do estado. O encontro aconteceu no Palácio Episcopal, Centro de Teresina, na manhã dessa quarta-feira (4). 

De acordo com o governador, a parceria com as igrejas no interior e entidades como a Cáritas, são fundamentais para atender à população que está em situação de emergência por conta da estiagem. As Secretarias de Meio Ambiente e de Transportes do Estado atuarão em parceria para conter os efeitos da escassez de água. 
"Este é o quinto ano seguido que a estiagem atinge intensamente o Piauí. Vamos montar grupos de trabalho especialmente na construção de cisternas e distribuição de kits de irrigação. Vamos fazer a distribuição de água como já está acontecendo em São Raimundo Nonato. Estamos levando água da cidade de São João do Piauí, onde há reservatórios. Pelo menos até que a chuva volte, vamos garantir o fornecimento assim", declarou. 

Outro ponto citado pelo governador foi a regularização fundiária das terras dos assentamentos do interior do estado. De acordo com Wellington, mais de dois milhões de hectares devem ser redistribuídos. "Um dos principais problemas é que as pessoas têm a posse da terra, mas não a documentação. Eles acabam ficando de fora de programas e benefícios muito importantes, como o Pronaf [Programa de Fortalecimento da Agricultura Familia]", informou. 

Dom Jacinto Brito destacou que a reunião foi positiva especialmente devido ao diálogo quanto à situação das famílias do interior. "Conseguimos uma conversa franca e aberta sobre os problemas e foram apresentados os problemas elencados durante a 13ª Romaria da Terra e da Água. O governador não pode dar garantias absolutas, mas deixou claro que planeja ações para minimizar os problemas", disse. 

Além de Dom Jacinto, mais sete bispos de todo o Piauí e representantes de entidades do interior do estado participaram do encontro e expuseram problemas e possíveis soluções ao governador do estado. 

Atualizada às 10h50

Os arcebispos do Piauí se reúnem com o governador Wellington Dias no Palácio Episcopal de Teresina nesta quarta-feira(04). A reunião a portas fechadas também contou com membros da Cáritas no Piauí e do secretário de Justiça, Daniel Oliveira. Dom Jacinto Brito, arcebispo da capital, é o anfitrião da reunião. 

O representante da Cáritas no Piauí, Carlos Humberto Campos, destacou que algumas propostas decididas durante a 13ª Romaria da Terra e da Água serão apresentadas aos Bispos e ao governador do Estado, Wellington Dias. Segundo ele, a falta de água é o principal problema do semiárido piauiense, afetando cerca de 250 mil famílias. A regularização fundiária também é uma preocupação. 

“Queremos discutir soluções para esses problemas que impactam as famílias. A falta de água devido à forte seca, a divisão de terras, as famílias que estão nos assentamentos e os impactos causados pelos grandes projetos como a Transnordestina e a expansão do agronegócio, especialmente do cultivo da soja, serão pautas dessa audiência. Queremos assistência técnica para apresentar soluções a esse problema”, afirmou.

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O governador Wellington Dias (PT) irá se reunir com o arcebispo Dom Jacinto Furtado de Brito na manhã desta quarta-feira (4) onde vão tratar de reivindicações da igreja. O encontro será, às 10h, no palácio episcopal. Uma das pautas principais é a forte estiagem que vem enfrentando os piauienses com uma das piores seca dos últimos anos. No Estado, mais de 200 municípios estão em situação de emergência, devido à falta de chuvas. 

No início do ano, a igreja marcou uma pauta com o governo e apresentou uma série de reivindicações. Na época quem recebeu a demanda foi à vice-governadora Margarete Coelho.

Entre as pautas estão as medidas emergenciais contra a seca, a educação, segurança e saúde. 

A igreja buscará também fortalecer ações contra os dependentes químicos.

Hoje cedo, a primeira agenda do governador foi o lançamento da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa 2015 na fazenda Vale do Leite, na avenida Nicanor Barreto, estrada da Cacimba Velha.

De acordo com o diretor da Adapi, Antoniel de Sousa e Silva, a expectativa é de continuar mantendo os excelentes números na cobertura da vacinação no Estado que, desde 2014, está certificado como zona livre da aftosa, estabelecido pelo Ministério da Agricultura. Na primeira fase, a cobertura atingiu o percentual de 97, 6% do rebanho vacinado.

Fonte:Cidade Verde