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Casal que perdeu casa em desabamento emociona no Programa Wedson Bezerra

Ele e a esposa Maria Claudiana da Silva, grávida de gêmeos, mais três filhos menores de idade, estavam na casa e saíram poucos segundos antes do desabamento da residência de taipa.

28/01/2016 | Edivan Araujo
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O gari Maciel Ferreira de Lima, 30 anos, perdeu a casa na madrugada do dia 21 de janeiro, após uma forte chuva na cidade de Picos. Ele e a esposa Maria Claudiana da Silva, grávida de gêmeos, mais três filhos menores de idade, estavam na casa e saíram poucos segundos antes do desabamento da residência de taipa. Claudiana, com quatro meses de gestação, ainda foi atingida por um pedaço de madeira. A história foi amplamente divulgada na imprensa e comoveu os picoenses.

Casa desmoronou após chuva - Foto: Reprodução
O problema é que uma semana após o acidente, o casal ainda não tem uma residência digna para morar com os filhos. A Defesa Civil autorizou a família a encontrar uma residência para alugar com recursos pagos pela administração municipal, só que os proprietários de imóveis dizem não quando descobrem que o vínculo será mantido com a prefeitura. Eles temem um calote por parte do município.

Sem outra alternativa, o chefe da família alugou um imóvel de taipa por R$ 70 mensais. Um casebre feito de barro com madeira, localizado a poucos metros da residência que desmoronou na madrugada de 21 de janeiro, na Rua da Oiticica, no bairro Morada do Sol, numa das regiões mais carentes de Picos. O imóvel também está condenado pela Defesa Civil por correr os mesmos riscos da moradia anterior.

A família recebeu doações de móveis, alimentos e roupas. E vem está se mantendo às custas dessas doações.

Maciel Ferreira está se recuperando de um atropelamento sofrido enquanto trabalhava, à noite, na limpeza de rua no bairro Ipueiras. Ele teve a perna esquerda fraturada e o joelho direito comprometido pelo forte impacto da batida. Desde então, ele foi submetido a duas cirurgias em Teresina e só se locomove com o apoio de muletas. A previsão dos médicos é de que ele só poderá andar dentro de pelo menos quatro meses, depois de fazer fisioterapia.

O motorista que atropelou o gari fugiu sem prestar socorro e todos os custos do tratamento de saúde são arcados pela vítima.

Fonte:Grande Picos

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