O empresário e servidor público federal Júnior Nobre comentou os resultados da pesquisa de intenção de votos divulgada na última quarta-feira (15) pelo Instituto Amostragem. Ele é um dos pré-candidatos à Prefeitura de Picos que aparecem na lista do instituto.
A estimulada, quando os pesquisadores citam os nomes dos candidatos e perguntam em quem o eleitor votaria, mostra um cenário liderado pelo empresário e ex-prefeito Gil Paraibano (55,25%), seguido por Padre Walmir Lima (22%), Gutenberg Rocha (4,25%) e Júnior Nobre (3,75%). O número dos que não sabem ou não opinaram ficou em 7%, e os que votariam nulos ou brancos, 7,75%.
Na espontânea, o ex-prefeito Gil Paraibano (PP) aparece com 37,35% das intenções de votos, contra 15,25% do Padre Walmir (PT), Júnior Nobre (PSC) tem 2,25% das intenções de votos e Gutemberg Rocha (PSDB) aparece com 0,5, mesmo percentual de Gilvan Gomes (PSDC).
Pesquisa Amostragem em junho de 2016 – Foto: Reprodução
Segundo Nobre, é preciso cautela na hora de analisar os resultados, especialmente em razão da divergência apresentada entre os institutos nas últimas campanhas eleitorais.
“Sabemos que ao longo das últimas eleições houve uma discrepância muito grande nos números. Não vou entrar no mérito do resultado da pesquisa [Amostragem], mas tenho que argumentar certos itens”, explica, acentuando que um dos dados que chamaram sua atenção foram os índices de rejeição atribuídos a ele e a Gutenberg Rocha: 19,25% e 18,75%, respectivamente, contra 41,75% do prefeito Walmir Lima e apenas 13,25% do ex-prefeito Gil Paraibano.
“Eu e o pré-candidato Gutenberg Rocha nunca administramos, não fomos gestores, e estamos com uma rejeição maior do que o ex-prefeito que administrou por oito anos. Sabemos que em pesquisas anteriores e internas a diferença e discrepância é muito grande. O povo pode não querer votar nos novos, mas rejeitar os novos não existe. E esse é um dos fatos que a gente questiona”, defende.
CLAREZA
Júnior Nobre afirmou que é preciso cuidado e fiscalização para impedir que pesquisas irregulares sejam utilizadas como ferramentas de campanha. “O povo não pode mais ser enganado com pesquisas. Usar pesquisas viciadas para tentar manipular a população da nossa cidade. Peço a todos os outros pré-candidatos que também tenham muito cuidado, que ao fazer uma pesquisa use a consciência e seja transparente. Use de boa fé e diga como está a realidade”, frisa.
“Acredito que os institutos não vão fazer coisas erradas, mas o que nós vimos nas eleições passadas em termos de pesquisas foram muitas diferenças. E essas diferenças só vão ser rebatidas com outras pesquisas e com o acionamento dos órgãos competentes, como Ministério Público, Polícia Federal e Tribunal Regional Eleitoral”, avalia.
A pesquisa de intenção de votos do Instituto Amostragem foi encomendada pelo Diretório Estadual do Partido Progressista (PP-PI) e registrada no TRE-PI com número 09438/2016 no dia 10 de junho. O Instituto Amostragem informou que os dados foram colhidos nos dias 11 e 12 de junho, com 400 entrevistados. A margem de erro é de 4,8% para mais ou para menos.
ABRANGÊNCIA
Na consulta foram pesquisados 400 eleitores residentes nas zonas urbana e rural do município de Picos. Na sede, foram pesquisados os bairros Aerolândia, Malvinas, Aroeiras do Matadouro, Bela Vista, Boa Sorte, Boa Vista, Bomba / São Vicente, Canto da Várzea, Catavento, Centro / Pé do Morro, Conduru, DNER, Ipueiras, Jardim Natal, Junco, Malva, Emaus, Morada do Sol, Paraibinha, Paroquial, Parque de Exposição, Parque Industrial / Pantanal, Passagem das Pedras, Pedrinhas, São José, Trizidela, Belo Norte, Cidade de Deus, Cohab e Morro da AABB.
Na zona rural foram pesquisados os povoados Fátima do Piauí, Altamira / Aeroporto, Junco dos Monteiros, Coroatá / Lagoa dos Félix, Mucambo, Torrões, Angical, Tabatinga, Altos, Tapera, Morrinhos I, Valparaíso, Lagoa Comprida, Umari, Curralinho / Cistovinho, Bocolô, Estribaria, Saquinho, Capitão de Campos, Samambaia, Mirolância e Malhada Grande.
Fonte:Grande Picos