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Senadora diz que base aliada ao Governo poderia ser composta por partidos menores

Regina Sousa ainda ressaltou que a base governista poderia ser composta também por partidos de menor representatividade.

05/11/2016 | Edivan Araujo
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A senadora Regina Sousa (PT) afirmou estar com receio da ampliação de mais espaços na base aliada ao Governo que está sendo discutida entre o governador Wellington Dias (PT) e os demais líderes de partidos políticos no estado. A parlamentar demonstrou preocupação com o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) que poderá compor aliança.

“O PMDB está dizendo que não é o partido todo, significa dizer que vem uma parte e outra não [dos filiados à legenda]. E esse filme nós já vimos com a Dilma. O meu receio é que quando chegar junho de 2018 para fechar a chapa, eles caiam fora. Eu gosto de dizer essa frase: gato escaldado tem medo de água fria. Se já aconteceu a nível nacional, por que não poderá acontecer a nível estadual?”, frisou a senadora.  

Regina Sousa ainda ressaltou que a base governista poderia ser composta também por partidos de menor representatividade. “Acho que poderia ampliar com os menores [partidos]. O PTC não tem trabalho nacional com a gente, mas o PCdoB é um parceiro fiel, foi quem enfrentou toda essa batalha com a gente. Eu acho que dá para construir [a base aliada] com os menores”, pontuou.

Para a parlamentar, na estrutura de governabilidade não há tantos cargos para serem cedido aos novos aliados. “Não acredito que num momento de crise o governador vá criar cargos. E não vai ter tanto cargo para todo mundo defender seu espaço”, avaliou.

Sobre os primeiros meses de atuação de Michel Temer como presidente da república, a senadora Regina Sousa disse que “ele está agradando os ricos. Eu estou vendo um filminho do Governo Fernando Henrique”, criticou.     

PEC 55

Sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 que agora tramita no Senado Federal como PEC 55/2016, a senadora Regina Sousa disse que a constitucionalidade da matéria por 20 anos seria o grande erro caso for aprovada.  

“Ninguém é contra conter despesas. Agora há instrumentos de contenção de despesas no próprio orçamento, como o contingenciamento. A Dilma [Rousseff], em 2015, contingenciou 30% do orçamento, ela não permitiu que se usasse, pois não tinha dinheiro. Então, o instrumento legal para contenção de despesas é o contingenciamento que qualquer Governo dispõe dele. O grande erro é constitucionalizar por 20 anos”, disse.

Fonte:Portal AZ

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