O deputado João de Deus (PT) informou em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa que o governador Wellington Dias encaminhará, por escrito, a solução para a aprovação da PEC dos gastos. Em apartes, membros da oposição sugeriram que o governador dê mais tempo para a discussão da PEC, já que o governo federal afirmou que o tempo pode ser de até quatro meses.
Em seu discurso, o deputado João de Deus voltou a condenar a postura de alguns manifestantes, muitos dos quais armados na manifestação de quarta-feira. Ele desmentiu afirmações de manifestantes nas redes sociais, de que a PEC suspende concursos e congela salários por dez anos. Ele disse que o governo hoje tem uma tabela anual de pagamento.
O deputado Rubem Martins (PSB) disse que lamentava a situação vivida no dia anterior, o que poderia ter sido pior. Ele lembrou que o governo federal diz que os estados podem debater suas PECs durante até quatro meses. O deputado João de Deus chegou a defender o comandante da PM e o secretário de Segurança das críticas por não terem evitado a violência da manifestação, por eles não terem sido solicitados a comparecer à Assembleia.
O presidente Themístocles Filho disse que não solicitou formalmente, mas que foram feitas ligações. O deputado Cícero Magalhães (PT) disse que pediu pessoalmente ao comandante da Polícia Militar, durante reunião com a governadora Margarete Coelho, que comparecesse à Assembleia na sessão de quarta-feira, e que lá ele disse que não iria conter os coronéis.
O deputado Robert Rios (PDT) ofereceu aparte para negar que tivesse pedido ao governador a exoneração do comandante da Polícia Militar, conforme ele informou ao portal GP1. “Fazer esse pedido seria desconhecer a atribuição do governador para nomear e exonerar seus auxiliares” – frisou.
Já o deputado Marden Menezes (PSDB), justificou sua ausência na sessão de quarta-feira, devido a compromisso no interior, mas comungou do pensamento do colega Rubem Martins, para que haja mais tempo para apreciar a PEC. Ele se disse inseguro para votar apressadamente e lamentou os acontecimento.
Fonte:180graus