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Governador do PI busca alternativas para reabrir fábrica da Itapissuma em Fronteiras

A indústria fechou em março desse ano e demitiu centenas de funcionários.

01/10/2017 | Edivan Araujo
Governador Wellington Dias / Foto:Cidadeverde

O governador Wellington Dias viaja, nesta terça-feira (3), a São Paulo, para negociar a reabertura da fábrica de cimento Itapissuma, localizada no município de Fronteiras, a 406 quilômetros da capital. A indústria fechou em março desse ano, desempregando cerca de 500 funcionários. Em comunicado, o Grupo João Santos, detentor da fábrica, informou que o fim das atividades era motivado pela crise econômica instalada no país, que havia provocado queda de 80% nas vendas.

Desde o anúncio, o Governo do Estado busca alternativas para contornar a decisão. O fechamento da unidade localizada na Fazenda Monte Alvão, é um golpe fortíssimo na economia de Fronteiras e de toda a microrregião, que girava em torno da renda obtida pelos funcionários. Em audiência na sexta-feira (29), a prefeita da cidade, Maria José Ayres de Sousa, relatou ao governador a delicada situação atravessada pelas famílias fronteirenses desde a demissão coletiva.

O prazo solicitado pela direção da Itapissuma para anunciar uma decisão definitiva para o futuro da fábrica encerrou no sábado (30). Para Dias, não é possível adiamento.

“Há uma proposta de grupos empresariais que se propõem a comprar a empresa; grupos do Piauí, da área da construção civil, que se propõem a arrendá-la; além de uma proposta da própria empresa de, com recursos próprios, apresentar uma solução de retorno às atividades”, revelou o governador.

A Itapissuma, produtora do cimento Nassau, tem uma concessão de benefícios fiscais, que está suspensa. Detém ainda o direito de exploração de uma reserva de calcário com material suficiente para manter a fábrica em atividade por 200 anos. O governo ressalta ainda os investimentos com dinheiro público, combinados com a empresa, nas áreas de energia e estradas para viabilizar as atividades da indústria e o escoamento da produção.

“Por isso tudo, o Estado tem o direito de que essa riqueza, a reserva no subsolo, pertencente à União, entre em atividade para virar um fator econômico como sempre marcou Fronteiras”, argumentou Dias.

Em conversa com Fernando Santos, um dos herdeiros da empresa, Wellington Dias acertou uma reunião com executivos do Grupo João Santos, na cidade de São Paulo, onde buscará uma definição para o caso.

 

 

Fonte :Cidadeverde 

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