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Governador diz que pacote de imposto é "injeção na doença" durante crise

A intenção do governador quer reestruturar a máquina pública o mais rápido possível.

21/10/2017 | Edivan Araujo
Governador Wellington Dias / Foto:Cidadeverde

 O governador Wellington Dias (PT) comparou o pacote de medidas que encaminhou à Assembleia Legislativa a "injeção na doença". Dias admitiu que a lei com aumento de impostos é impopular, no entanto  essenciais para evitar o colapso financeiro. 

Ele disse ao Cidadeverde.com que tem consciência de que não tem apoio da população e fez um apelo aos deputados para aprovação.  

"Acho que a Assembleia Legislativa tem maturidade para compreender. Não tem jeito, alguém está doente, o médico diz: tem que tomar uma injeção. Ninguém gosta de injeção, mas é o jeito, ninguém gosta de imposto, mas é o jeito", afirmou o governador.

Em seguida ele argumentou: "Eu olho para frente e tem alternativa, mas eu preciso trabalhar com muita segurança. Se é bom manter a folha do servidor em dia, ter os serviços funcionando vamos por esse caminho. É uma medida que nenhum governador gostaria de tomar. Ninguém do povo aprova. É uma injeção na doença, uma necessidade. Se não fosse eu não faria", garantiu o governador.

Wellington Dias encaminhou este mês uma série de medidas como aumento de alíquotas para combustíveis e comunicação. 

O governador garantiu que adota uma série de medidas durante a crise. Uma delas é  cortes de despesas e melhorar as receitas.

Dias informou que está trabalhando em várias frentes para arrecadar receita extra. Uma delas é a dívida ativa para poder antecipar recursos de ICMS, Agespisa, Detran. Além tentar viabilizar créditos da Cepisa e do Fundef. 

"O que estou dizendo na mensagem é que a assembleia aprova alíquota para algumas áreas, porém se a economia mudar eu estou autorizado a reduzir carga tributária. Estamos fazendo um refiz na outra ponta para facilitar a vida dos empresários".

"Em 2015 eu disse: vai ter uma crise, vamos ter que preparar para ela com antecedência e tomamos medidas como cortes de despesas e aumento de receita, pois não tem receita de bolo pronto. Acho que vencer 2017 agente vence, mas acho que 2018 pode piorar. Olhe o cenário nacional não tem sinais que a luz está clara no fim do túnel", disse o governador.

 

Por Flash Yala Sena

Fonte: Cidadeverde 

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