O presidente estadual do MDB, deputado federal Marcelo Castro, defendeu nesta quinta-feira (8) que haja critérios entre os partidos para compor a chapa majoritária da base aliada ao governador Wellington Dias. As legendas com maior densidade eleitoral ficariam com as vagas majoritárias, sendo uma para cada partido. Na opinião do deputado, o PT, por exemplo, não caberia permanecer com a vaga de senador. Para o parlamentar, são muitos partidos para poucas vagas.
“Eu acho que não seria lógico que um partido só ocupasse duas vagas das 4, quando tem mais de dez partidos querendo as mesmas vagas. O razoável é que cada partido ocupe uma vaga só. O PT ocuparia a vaga de governador, o Progressistas ficaria com a do senador Ciro, o MDB reivindica a vaga de vice e vamos então para a negociação e o coletivo vai decidir pelo conjunto de candidatos melhores para a vitória”, declarou em entrevista por telefone à rádio Cidade Verde.
Na prática, a vaga da senadora Regina Sousa seria a única a ser negociada entre os demais partidos, como PDT e PSD, dentre outros com densidade eleitoral, como defende Castro.
“Temos muitos partidos para poucas vagas e isso significa que alguns partidos não serão contemplados com vagas majoritárias. Vamos fazer critérios: os maiores partidos, de maior expressão político e eleitoral, de maior densidade, ficariam com as vagas e, sem nenhuma dúvida, o MDB está no meio deles”, avisou.
Marcelo Castro ressalta que a realidade este ano é totalmente diferente de 2014, quando poucos partidos estavam ao lado do governador, por tanto, tinha vaga demais pra pouco candidato.
“Em 2014 Wellington Dias era um candidato muito forte, mas tinha poucos partidos ao seu lado e tinham 4 vagas majoritárias. Então, nós podemos dizer que, relativamente, tinha-se poucos partidos para muitas vagas. Hoje as vagas são as mesmas, mas agora temos muitos partidos ao lado do governador, mais de dez”, finalizou.
No último final de semana, o PT decidiu em reunião que não abre mão da reeleição de Regina Sousa ao Senado.
Por Hérlon Moraes
Fonte: Cidadeverde