Matéria / Politica

Para Maia Filho, SUS deve fornecer bombas de infusão de insulina para diabéticos

Maia Filho e Iracema Portella estiveram em audiência com o ministro da Saúde para reivindicar a aquisição do equipamento pelo SUS 

01/03/2018 | Edivan Araujo
Deputado Federal Maia Filho participa de reunião com ministro / Foto: Maurício Exenberger

Por Maurício Exenberger de Brasília

Os deputados Maia Filho e Iracema Portella (Progressistas-PI) lideraram uma audiência com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, solicitada por associações de diabéticos, com o propósito de reivindicar a aquisição de bombas de infusão subcutânea contínua pela SUS para administração de insulina em pacientes com diabetes tipo 1.

As bombas de infusão ajudam a desaparecer os sintomas, melhoram a qualidade de vida e minimizam o risco de complicações por meio de um bom controle glicêmico.

“A eficácia é muito maior do que com os esquemas tradicionais, com aplicações injetáveis”, compara Maia Filho. “No entanto, o tratamento é caro.” Uma bomba custa, em média, R$13 mil. O custo mensal, considerando os medicamentos e manutenção, chega a R$ 1,6 mil por mês.

Síndrome - O diabetes é uma síndrome metabólica que se caracteriza pela deficiência de produção ou de ação da insulina no organismo.

No Brasil, estima-se que entre 12 e 15 milhões de pacientes têm diabetes, conforme dados da Sociedade Brasileira de Diabetes e de Associações de Pacientes.

A diabetes Tipo 1, é aquela em que o paciente necessita fazer uso de insulina, pois o pâncreas é incapaz de produzir a substância.
A diabetes Tipo 2, menos agressiva, normalmente pode ser contornada por meio de melhor alimentação, hábitos saudáveis e atividade física.

A diabetes não deve ser subestimada, pois pode dar ensejo a complicações como cegueira, distúrbios neurológicos e problemas renais crônicos.

Bomba - A bomba de infusão de insulina é um equipamento ligado a corpo por um cateter e uma agulha flexível que serve para injetar automaticamente e em pequenas e contínuas doses, os medicamentos. Entre as principais vantagens deste tipo de tratamento, é apontada a diminuição dos riscos de hipo ou hiperglicemia, já que há a liberação constante da medicação.

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