Domingo foi dia de estreia do Brasil na Copa do Mundo, mas também de uma espécie de "sabatina" entre o PT e o governador Wellington Dias.
A pauta foi esclarecer o que realmente existe de certo entre os partidos da base aliada na formação da chapa majoritária. O governador foi claro: "não há chapa fechada". Segundo apurou o Cidadeverde.com, o PT deu "carta branca" para o governador negociar com os aliados, porém o partido ressaltou que não abre mão da reeleição da senadora Regina Sousa.
As lideranças presentes no encontro de ontem (17) rejeitaram o nome da senadora Regina Silva ( PT) para a vaga de vice-governadora. O partido defende o direito dela concorrer à reeleição.
No encontro, o PT voltou a se posicionar a favor do MDB na vaga de vice. O partido demonstrou preferência pelo nome do presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado Themístocles Filho ( MDB).
Wellington falou da reunião. Segundo ele, o encontro foi importante para esclarecer a relação com o partido.
"Eu sempre tive uma boa relação com a direção, com os dirigentes e os líderes dos partidos. O partido tem uma coisa que é incompreendida, mas eu gosto muito que é a possibilidade das diferentes propostas e ideias. Vamos ter que trabalhar sem ninguém colocar a faca no pescoço do outro. Vamos trabalhar pelo entendimento", destacou.
O governador garante que chapa majoritária ainda não está fechada.
"Agora vamos entrar na fase de finalização. Quero considerar o time que temos. Cuidado de tratar do todo, como vai ser a organização, queremos sair do processo mais representativo da população. É claro que cada um sabe suas possibilidades e limites. Quem preencher vai saber quem tem condições de ser governador, vice, senador. Não há chapa fechada. Posso afirmar que estamos avançando e dialogando para todos", disse.
Wellington Dias diz que a composição da chapa só vai ser anunciada após o entendimento. "A chapa tem que ser feito dentro de um entendimento", comentou.
"O interesse maior é a responsabilidade com a população. Queremos para todos qualidade e segurança. É preciso ter alguns líderes que se coloquem a disposição desse trabalho. Temos a responsabilidade de coordenar um time, um grupo e fazer isso pelo entendimento. Estou bastante convencido que em todos os partidos há essa compreensão. Estamos vivendo um momento muito dramático. Temos que colocar em primeiro lugar o interesse do partido", disse.
Fonte: Cidade Verde