A possibilidade de sair com chapa pura na disputa proporcional divide o Partido dos Trabalhadores (PT). Há na legenda quem defenda a participação da sigla no chamado chapão proporcional dos aliados. Mas com uma condição: apenas se o governador Wellington Dias não aceitar a "chapinha" que vem sendo montada pelo deputado Evaldo Gomes ( PTC).
O assunto foi discutido durante reunião da sigla que contou com a presença do governador, no final de semana. O PT só ira para o chapão se tiver a participação de todos, ou seja, se não houver as chapinha de Evaldo Gomes (PTC) e também do deputado estadual, Fernando Monteiro (PRTB).
No partido há uma divisão com relação à estratégia proporcional. O vereador Dudu reagiu as declaração do presidente da sigla, Assis Carvalho, que disse que o MDB teria que escolher entre o chapão ou a vaga de vice.
Para Dudu, o PT não pode adotar uma postura radical. Segundo ele, esse tipo de comportamento pode ser prejudicial ao objetivo maior que deve ser a reeleição do governador Wellington Dias. Ele afirma que o partido precisa “calçar as sandálias da humildade”.
“O PT não tem que fica preocupado com as estratégias dos outros partidos, não tem que impor nada ao MDB ou a quem quer que seja. É preciso discutir a melhor estratégia para todos os partidos. O PT precisa calçar a sandália da humildade. Não se pode impor nada a ninguém. O partido tem que saber que o que importa é a reeleição do governador”, afirmou.
Lídia Brito