Matéria / Politica

Margarete Coelho diz que pode ocorrer mudanças até as convenções

Em entrevista ao Notícia da Manhã, Margarete Coelho elencou motivos para não ter aberto mão da vaga de vice.

28/06/2018 | Edivan Araujo
Vice-governadora Margarete Coelho (PP). / Foto: Reprodução Cidade Verde

A vice-governadora Margarete Coelho (PP), que foi deixada de fora na chapa majoritária do governador Wellington Dias (PT) para as eleições 2018, esclarece que o Partido Progressista não abriu mão da vaga de vice. Sobre a candaditura a deputada federal, ela revelou que "muita coisa pode acontecer até a convenção" e está à disposição do PP, inclusive, para não concorrer neste pleito. 

"Os partidos apresentaram suas pretensões e ele nos comunicou que a decisão dele, da coordenação da campanha, era de ter um candidato de cada partido na chapa majoritária. Esse critério, obviamente, nos excluiu. O critério que a gente havia proposto era de examinar o capital eleitoral do candidato, tendo em vista que uma chapa majoritária não tem como abrigar todas as siglas. Eu sempre disse que uma chapa majoritária tem que refletir o grupo, mas também a sociedade", disse a vice-governadora, nesta quinta-feira (28). 

Em entrevista ao Notícia da Manhã, Margarete Coelho elencou motivos para não ter aberto mão da vaga de vice.

"A vice é uma mulher e temos que reconhecer que as mulheres são a maioria do eleitorado, portanto, são quem decidem as eleições. O espaço não era nosso, mas das mulheres que ganharam protagonismo com minha presença na chapa. A segunda questão é que toda a base do Progressistas insistiu na permanência na vaga. Entretanto, não condicionamos. Aceitamos a decisão do governador. Não abri mão da vaga de vice", destaca Coelho. 

Em relação a disputa a uma vaga na Câmara Federal, a vice-governadora disse que "até a convenção muita coisa pode acontecer". 

"A chapas ainda não está fechadas, não estão postas. Essa é a decisão do meu partido. Eu disse sempre que sou um soldado do meu partido. Me coloco à disposição do partido para ser candidata a qualquer cargo ou para não ser candidata. Sou advogada, professora, pesquisadora e não política de profissão. Estar ou não concorrendo ao cargo é uma situação de momento", finaliza Margarete Coelho.

Fonte: Cidade Verde

Facebook