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"Ódio não cria empregos”, afirma Meirelles em debate ao criticar radicalismos

O ex-ministro subiu o tom contra Jair Bolsonaro e, mais uma vez, ressaltou que o Brasil cresceria mais se não fossem as propostas radicais.

01/10/2018 | Edivan Araujo
Presidenciável, Henrique Meirelles. / Foto: Reprodução

No penúltimo debate na TV entre os presidenciáveis, Henrique Meirelles, candidato ao Planalto pelo MDB, afirmou que é possível retomar a confiança sem que se caia no radicalismo. O ex-ministro subiu o tom contra Jair Bolsonaro e, mais uma vez, ressaltou que o Brasil cresceria mais se não fossem as propostas radicais.

"Nenhum país democrático tem um Bolsonaro como presidente. E nós temos aqui um país onde as pessoas se combatem e ele próprio lidera esse combate. Os radicais sempre tentam fugir do problema, se escondendo atrás do radicalismo. Isso não resolve o problema. O ódio não cria empregos. A vingança só cria destruição”, criticou.

Ao falar sobre infraestrutura, Meirelles argumentou que, antes de tudo, é preciso uma política econômica que saiba direcionar o crescimento do país e defendeu a atração de investimentos estrangeiros para a retomada de obras no Brasil.

"Nós temos hoje, no Brasil, paradas, 7.400 obras. Se colocarmos essas obras em andamento, em primeiro lugar, vamos criar milhões de empregos. Depois disso, nós também teremos todo o aumento da produção nacional pela facilidade de transporte pela maior disponibilidade de energia. Porque essas obras vão trazer melhores estradas, melhores ferrovias e mais usinas para o Brasil", prometeu.

Questionado sobre programas sociais, Henrique Meirelles reafirmou que vai manter e ampliar o Bolsa Família, já que “14 milhões de famílias dependem do programa no Brasil”. O candidato do MDB defendeu, ainda, sua proposta de levar o Prouni para as creches “para que os filhos e filhas das famílias que estão no Bolsa Família possam mandar as suas crianças para a escola”.

Ao ser perguntado se era a favor de se debater violência contra LGBT’s na escola, Meirelles foi enfático ao dizer que todo tipo de violência deve ser discutida na escola e que “o Estado deve garantir o direito da população de viver em paz”.

Fonte: AsCom

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