Fábio Sérvio, presidente estadual do PSL / Foto: Poliana Oliveira/O DIA

A vitória de Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno da disputa presidencial deste domingo (28) também impactará o Piauí, que será governado por um petista, Wellington Dias. Fábio Sérvio, presidente estadual do PSL e quarto colocado na eleição ao governo, afirma que não haverá retaliação por parte do novo chefe do Executivo Federal.

Como sinalizado durante toda campanha eleitoral, Sérvio explica que Bolsonaro exercerá um governo honesto e sério, dialogando diretamente com os municípios, sem necessidade de intermediação com o governo estadual, que segundo ele, também terá acesso à recursos federais, que terão sua aplicação fiscalizadas com maior rigor.

“O que temos de sinalização dele é recursos diretos aos municípios, de maneira muito forte, e recursos para o Estado, que ele tem direito. Iremos fiscalizar a aplicação desses recursos e apresentar projetos que sejam de interesse do piauiense e não mais dos interesses políticos, como temos visto ultimamente. Será um governo sério, honesto e que tem capacidade de fiscalizar, cobrar e ter o recurso gerando resultado, não eleitoral, mas resultado prático para a população”, declarou.

Nem mesmo a bancada federal eleita pelo Piauí, onde ampla maioria  é ligada ao governador petista Wellington Dias, é vista por Fábio Sérvio como um empecilho. Ele entende que os parlamentares, mesmo sendo oposição, não dificultem a aprovação de projetos benéficos aos piauienses já que. “Não espero que sejam oposição ao povo do Piauí”, pontua.

Por fim, Sérvio reforçou que o Estado está inserido dentro do programa de governo de Bolsonaro, e reforça ainda a necessidade de um amplo trabalho de conscientização da população, não apenas piauiense mas do Nordeste como um todo.

“Ele tem um projeto de Brasil, onde está incluso o Piauí. Ele quer um país onde as pessoas sejam livres, tenham liberdade de verdade. Isso significa desenvolvimento econômico, desenvolvimento social, segurança, patria e familia, e o Nordeste ainda precisa ser  libertado do PT, ainda tem um trabalho muito forte para se fazer aqui”, finaliza.

Edição: João Magalhães
Por: Breno Cavalcante

Fonte: Portal O Dia