Operação da Polícia Civil cumpre mandados de prisões de oito pessoas suspeitas de violência contra a mulher em Teresina. A operação foi batizada de Hadassa e até agora já prendeu seis pessoas. Cinco em Teresina e uma em Nazária. A operação está sendo coordenada pelo delegado Lucy Keiko, gerente de policiamento metropolitano.
Atualizada às 7h30
Cinco pessoas já foram presas dentro da Operação Hadassa que cumpre mandados de prisão de suspeitos de violência contra mulher. Dos cinco presos, dois são filhos que extorquiam a mãe para comprar drogas.
A operação é realizada nesta manhã (26) em toda Teresina e é desenvolvida por ocasião dos 16 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra as mulheres, período que instiga a promover o debate e a denúncia de todas as forma de violência contra a mulher.
Os presos estão sendo encaminhados à Central de Flagrantes. "Até às 11h teremos ter novas prisões. Estamos cumprindo mandados em todas as regiões de Teresina e um em Nazária, onde o alvo está escondido", destacou delegado metropolitano Lucci Keiko.
Foram presos até o momento: Jhon Lenno Ferreira dos Santos, Francisco Sales da Silva, Rafael Leal Barreto, Jailson Luis do Nascimento e Evaldo Carneiro da Silva.
Às 11h30min haverá entrevista coletiva na sede da Secretaria de Segurança sobre a Operação e o lançamento da Campanha 16 Dias de Ativismo no Estado, com a Delegada Thaís Paz, Diretora do Departamento Estadual de Proteção à Mulher e o Delegado Lucy Keiko, Gerente de Policiamento Metropolitano.
Hadassa vem do grego e significa "protegida", "aquela que protege", "governante" ou "mulher que tem influência". O período da Campanha dos 16 dias de ativismo compreende - dia 25 de novembro - declarado como o dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres - e finaliza no dia 10 de dezembro - dia Internacional dos Direitos Humanos.
Um dos focos principais da campanha no Piauí, é difundir as mudanças na legislação penal que criminaliza os crimes de 'importunação sexual', 'divulgação de conteúdo íntimo' e 'estupros coletivo e corretivo'.
Aliada à ação repressiva, agentes da Secretaria de Segurança Pública realizarão blitz educativas em vários espaços da capital como praças, bares, restaurantes, escolas, faculdades, etc, com objetivo de informar e alertar a sociedade sobre situações de violência praticadas contra mulheres e a utilização do app Salve Maria como instrumento de denúncia eficaz e de resposta imediata.
Segue a Caravana Salve Maria consistente na capacitação de profissionais de segurança pública sobre prevenção e investigação de crimes contra mulheres na perspectiva de gênero, bem como operacionalização e difusão do aplicativo Salev Maria para a comunidade local.
Fonte: Cidade Verde
Com informações da Secretaria de Segurança