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Liberação do Finisa destrava mais de 150 projetos parados no Piauí, diz governador

O Estado esperou 1 ano e 8 meses para liberar os recursos.

25/06/2019 | Edivan Araujo
Wellington criticou a decisão de retirar Estados e municípios da mudança. Segundo ele, ficou uma reforma apenas da União. / Foto: Reprodução Cidade Verde

O governador Wellington Dias (PT) afirma que a liberação do recurso do Finisa I vai dar ao Estado a retomada de obras paradas. Segundo ele, são 158 projetos que serão retomados com a aplicação dos recursos. As declarações foram dadas durante o Fórum Regional de Infraestrutura Regional- ABDIB.  

O Estado esperou 1 ano e 8 meses para liberar os recursos.

"O Finisa representa o desbravamento de 158 projetos no Piauí. Alguns faltando pouca coisa para conclusão. Outros precisam ter outras etapas para andamento. São obras desde simples calçamento a rodovias.  Obras como a adutora do litoral. Investimentos que geram empregos. Algo em torno de 7 a 8 mil empregos. Ficamos 1 ano e 8 meses aguardando. Vem junto com a liberação de R$1, 5 bilhão de recursos do Fundef. É um compromisso de investimentos na educação. Isso que vai acontecer. Estou animado com a possibilidade de receber o dinheiro da Cepisa. A União nos deve e por meio e uma conciliação  no Supremo. São cerca de R$ 900 milhões", destacou.

Wellington Dias se reúne ainda hoje com a bancada federal do Piauí. A pauta será inclusão de temas importantes para o Estado, no orçamento geral da União para 2020.

"A bancada federal vai discutir as prioridades do Piauí no orçamento da União. Temas como saúde e segurança e investimentos em diferentes obras. Da parte do Estado quero apresentar uma proposta para somar recursos da União. O objetivo é recuperar nossa malha ferroviária. Vamos precisar de recursos", disse Dias.

Na quarta-feira o governador participa da reunião dos governadores do Nordeste. A pauta principal será a Reforma da Previdência. 

Wellington criticou a decisão de retirar Estados e municípios da mudança. Segundo ele, ficou uma reforma apenas da União.

"A reunião dos governadores ocorre amanhã. Vamos tratar do pacto federativo para o caso do consórcio do Nordeste. Parte da programação vamos tratar de projetos e da Previdência. A retirada de Estados  fez a reforma ser praticamente da União.  É uma meia reforma", destacou.

Fonte: Cidade Verde

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