Ex-deputado Robert Rios / Foto: Cidadeverde.com

O ex-deputado Robert Rios confirma que está de malas prontas para deixar o Democratas. Segundo ele, o partido deve apoiar o candidato que o prefeito Firmino Filho (PSDB) irá apresentar para concorrer à Prefeitura de Teresina em 2020.

Ele diz que entre os motivos que o levaram para a oposição ao prefeito, pesa a falta de definição sobre o candidato do grupo tucano. Robert afirma que o prefeito entrega um “envelope fechado” e busca apoio para um candidato ainda desconhecido. 

“Eu sou oposição no estado e apoiei o prefeito Firmino em quatro eleições. E não me arrependo. Ele não é candidato e apresenta um envelope fechado, pedindo apoio a esse candidato. Quem é o candidato? Ninguém sabe. Nem ele. Alguém falar que vai apoiar um grupo político sem saber quem é o candidato é cretino. Não se valoriza. Para me pedir apoio, tem que dizer quem é o candidato”, destacou.

De acordo com Robert, o Democratas quebrou o acordo político feito com ele. 

“Acabou. Estou fora do partido. Tinha um acordo com o Democratas. O acordo era que eu pudesse escolher o cargo que desejasse concorrer. Se era vereador, vice ou prefeito. Depois que o partido conversou com o prefeito, Firmino Filho (PSDB), simplesmente me escantiou. Possivelmente devo me filiar ao PSB. Converso muito com Wilson Martins, fui secretário dele quando era governador e  permanecemos na oposição. A única possibilidade de não se filiar ao PSB é se o partido for para o governo. Sou candidato da oposição e quero fazer uma composição com Dr. Pessoa que também é da oposição. Uma oposição em Teresina”, destacou.

Sobre o grupo de oposição, ele defende que se lance vários candidatos no primeiro turno e faça a união no segundo. 

“Cada partido tem que lançar candidato. O PT é um partido grande e sempre teve candidato. Tem que lançar candidato. Tem o Franzé Silva e tem o Dudu. Têm outros representando a oposição como Fábio Abre (PL) e tem o Georgiano Neto (PSD). Esse é o quadro que deve figurar no primeiro turno. No segundo turno, quem perde escolhe o melhor lado para apoiar. Queremos chegar no segundo turno com o maior número de apoios possíveis”, destacou.

Ele não descarta ter o apoio do PT no segundo turno. “No segundo turno sim. No segundo turno não se escolhe. A escolha é feita no primeiro turno. No segundo turno quem saiu fora do jogo, pode apoiar. É como se você estivesse fora do campeonato e procurasse torcer por um ou por outro time”, afirmou.

Por Lídia Brito

Fonte: Cidadeverde