O governador Wellington Dias (PT) afirmou que o senador Ciro Nogueira (Progressistas) terá que decidir sobre a manutenção do seu partido na base aliada. Wellington diz respeitar a estratégia do partido para 2020, mas que é preciso que o aliado tome uma decisão "olho no olho" por meio do diálogo.
Wellington afirma que tem buscado o diálogo com o aliado. Os dois conversaram em Brasília na última segunda-feira(03).
"Vamos buscar o entendimento. É um direito que os partidos têm de montar a sua estratégia. Em um determinado momento vamos ter que tomar uma decisão. Quero dizer que tenho muita gratidão por tudo que trabalhamos junto. Espero que possamos ter essa capacidade de diálogo. Tive um momento tratando de temas relacionados a alguns projetos que tramitam com Congresso em Brasilia. Teremos que tomar uma decisão. Isso tem que ser olho no olho e por entendimento", destacou.
Teresina
Sobre a disputa em Teresina, Wellington afirma que acompanha de perto a movimentação do grupo de oposição ao Palácio da Cidade. Ele afirma que a estratégia de vários partidos levará a uma vitória da oposição.
"Temos aqui uma perspectiva de ter candidaturas pelo PT, PSD, PL e MDB. São partidos da base. Os partidos vão dialogando. A estratégia é sair com mais de uma candidatura. O importante é que são, todos mesmo tendo posição distinta, partidos da chamada oposição ao governo municipal. E são bem posicionados. Há um sentimento favorável a uma vitória deste campo ou no primeiro ou no segundo turno haverá entendimento", destacou Wellington Dias.
Picos
O governador também demonstra preocupação com as estratégias dos aliados no interior. Ele pede diálogo. No caso de Picos, em que o prefeito da cidade, Padre Walmir (PT), rompeu com o empresário Araujinho, pré-candidato, ele diz ainda acreditar em uma solução.
"A parte da organização de cada município é feito pelos partidos. Além de gestor sou líder da política. Meu objetivo é cuidar do meu partido, mas dentro de um contexto que leve em conta um conjunto de partidos que compõe com o PT a governabilidade. Tenho que cuidar de 224 municípios. Acredito que é entendimento. Acreditamos que em Picos caminhamos para isso. Tem as emoções próprias da política. Mas acredito que ainda temos tempo até as convenções e vamos chegar a um bom termo. Todo meu trabalho é no sentido de ter as condições da vitória de um time, de um projeto que é importante para Picos e o Piauí", afirmou.
Obra da maternidade
Na manhã desta quarta-feira(05), ele visitou a obra da nova maternidade. A obra deverá ficar pronta em 13 meses.
"Temos aqui uma obra que substitui a antiga maternidade Dona Evangelina Rosa. Era um hospital improvisado que era para passar alguns anos e foi tocando a vida inteira. Fizemos investimentos e estamos completando outros, mas sempre provisório. Aqui é um hospital de R$ 135 milhões entre obras e equipamentos e conta com uma participação importante da bancada federal, do Ministério da Saúde e uma contrapartida substancial por parte do Estado. Provavelmente pode chegar na casa de R$ 40 a 45 milhões . O mais importante é que vamos ter as condições de um moderno hospital voltado para a saúde da mulher e da criança. É um hospital de alta complexidade, qualquer cuidado necessário para a mulher e a criança nessa fase. Vamos ter médicos obstetras, estruturado de forma moderna. Garantir as condições de entregar essa obra que vai gerar emprego, faz parte do pró-saúde. Entregar por volta de 13 meses. Queremos cumprir o cronograma", disse.
Por Lídia Brito
Fonte: Cidadeverde