Portas fechadas, o presidente do Partido dos Trabalhadores no Piauí, Francisco Limma, afirmou que seria “inviável” uma aliança entre o PT e o PL no estado caso o presidente, Jair Bolsonaro, se filie ao partido. Uma das maiores siglas da base governista no Piauí, o PL encaminha em Brasília a filiação de Bolsonaro, que busca uma sigla para se reeleger. O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, em uma tentativa de evitar uma crise no Piauí, afirmou que o estado seria o único em que uma aliança com o Partido dos Trabalhadores seria autorizada.
Limma atacou a possível composição e explicou que seria inviável uma chapa com o PT e Bolsonaro no estado. Segundo ele a alternativa não seria bem digerida pela população.
“Essa possibilidade do Bolsonaro se filiar a um dos partidos da base a gente precisa tratar disso, imagine aqui uma candidatura a nível nacional do Bolsonaro onde o partido dele faz parte da nossa, isso a gente precisa conversar. Eu acho que fica muito difícil, mesmo que a direção nacional diga que não há nenhuma dificuldade de aqui nos estados ser respeitado os acordos acho que é ruim por se tratar do Partido dos Trabalhadores do presidente Lula, do governador Wellington, não é uma coisa tão fácil de ser digerida pela população”, concluiu o deputado.
Foto: Thiago Amaral/Ascom Alepi
Não conversamos com deputados
Em resposta a afirmação do presidente do PT, o deputado Coronel Carlos Augusto (PL) revelou que não irá discutir o tema com deputados, apenas com o governador Wellington Dias e o Secretário de Fazenda Rafael Fonteles.
“Não faremos essa discussão dessa forma, desse nível. Nós entendemos que o PL faz parte da base de apoio ao governador Wellington Dias e acredito que quem tem mais que decidir se quer ou não o PL é o governador que é o nosso líder maior, e o próprio candidato do grupo da base Rafael Fonteles. Essas assertivas não vamos fazer com um deputado individual, não vamos tratar com um deputado individual, na hora adequada vamos decidir”, sentenciou o parlamentar.
O Dia