Matéria / Politica

Representatividade feminina na política impulsiona a sociedade

Mainha destaca a importância da mulher na política

07/03/2022 | Redação
Mainha, Superintendente de Representação do PI em Brasília / Foto: Reprodução

Por: Mainha, Superintendente de Representação do PI em Brasília

Historicamente, as estruturas sociais designaram às mulheres posições de subserviência e exclusão de importantes debates sociais. As consequências dessas práticas geraram uma dívida que tem perpassado as gerações e se mantêm como um constante alerta para que tornemos o presente e futuro melhor, próspero e igual socialmente. O Dia Internacional da Mulher, celebrado anualmente em 8 de março, configura-se como uma data que comemora suas conquistas sociais e econômicas, mas também uma recordação de que ainda há muito a se conquistar, como por exemplo, a permanente luta para aumentar a representatividade feminina na política. 

Ainda há muito o que avançar. O Brasil vivencia uma progressão — que precisa ser impulsionada — no debate em torno das questões femininas, que possibilitam novos espaços no cenário político. Ao olhar para o passado brasileiro, recordamos que o voto feminino só foi instituído em fevereiro de 1932, assim como o direito de as mulheres serem eleitas.  Sem dúvidas, este foi um grande avanço da luta com relação à igualdade e isso nos convida à reflexão sobre a necessidade de abrirmos mais portas para a atuação feminina em diversas esferas de poder.

Nessa ótica, a imprescindibilidade da mulher na política se dá no sentido da pluralidade do pensamento e dos pontos de vista à medida que têm chances concretas de atuarem nas câmaras municipais, assembleias legislativas, Congresso Nacional, prefeituras, governos estaduais e etc. Em termos numéricos, de acordo com dados da Justiça Eleitoral, dos 557.389 candidatos ao pleito de 2020, 33,6% eram mulheres. Mesmo menor que a quantidade total de homens, a pesquisa mostra um pequeno avanço com relação às eleições anteriores.

Inquestionavelmente as mulheres se movimentam há anos, lutando por seus direitos. Mais do que nunca, enquanto sociedade, devemos garantir igualdade e equidade de gênero. A participação feminina na política é legítima e indispensável. Que possamos sempre instituir novas ferramentas de inclusão, impulsionando sua presença na máquina pública, política e social. A filósofa Angela Davis nos aconselha, categoricamente, que é preciso agir como se fosse possível transformar o mundo radicalmente. E vai além: “você tem que fazer isso o tempo todo”. Somente assim avançaremos significativamente com essa pauta.

Facebook