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Chuvas intensas aumentam o risco de acidentes com escorpiões

Especialista alerta para medidas de prevenção nesta época do ano

18/02/2025 | Redação
Chuvas intensas aumentam o risco de acidentes com escorpiões / Foto: Ascom

Com as chuvas intensas do verão, o risco de acidentes com escorpiões aumenta significativamente. Esses animais, que se abrigam em locais úmidos e escuros, são frequentemente encontrados em áreas urbanas devido ao crescimento desordenado das cidades. 

O aumento no número de ocorrências nesta época do ano preocupa especialistas, especialmente porque crianças de até 10 anos, idosos e pessoas com doenças crônicas formam o grupo de risco para as picadas, que podem levar a complicações graves, incluindo reações alérgicas severas e, em casos extremos, óbito.
A professora de Medicina Veterinária da Wyden, Dra Talita Bragança, explica que o escorpião amarelo (Tityus serrulatus), é um dos mais perigosos, pois sua peçonha pode causar óbito. "Os escorpiões não atacam, mas picam ao se sentirem ameaçados. O problema é que, ao procurarem abrigo dentro das residências, eles podem acabar em contato direto com os moradores", alerta.

A professora também destaca que o período chuvoso favorece a proliferação de escorpiões, já que a umidade elevada propicia um aumento reprodutivo. "É fundamental reforçar os cuidados preventivos, como vedar frestas, manter ralos fechados e não acumular materiais em quintais. Pequenas ações podem reduzir significativamente o risco de acidentes", orienta.

Para evitar acidentes, é essencial adotar medidas preventivas, como:

•    Tampar ralos e caixas de gordura.
•    Manter quintais e terrenos limpos.
•    Não acumular lixo e materiais de construção.
•    Sacudir roupas e calçados antes de usá-los.
•    Manter a casa livre de insetos, principalmente baratas, que são a principal fonte de alimento dos escorpiões.

Em caso de picada, a recomendação é procurar atendimento médico imediatamente. O tratamento pode incluir a aplicação de soro antiescorpiônico, especialmente para pacientes do grupo de risco, mas principalmente o manejo da dor. É importante não tentar tratar a picada em casa e deve buscar ajuda profissional o mais rápido possível.

Fonte: Ascom

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