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Tomar café pode reduzir risco de câncer de pele, revela estudo

08/07/2012 |
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Tomar café pode reduzir risco de câncer de pele, revela estudo

Uma boa notícia para os adoradores de café foi divulgada esta semana pela revista Cancer Research. Segundo uma pesquisa, a ingestão de cafeína poderia diminuir o risto de desenvolver a forma mais comum de câncer de pele.

O estudo analisou o suposto vínculo entre a cafeína e o carcinoma basocelular (basalioma). Apesar do resultado, o pesquisador Jiali Han do Hospital Brigham e de Mulheres, da Escola de Medicina de Harvard em Boston e da Escola Harvard de Saúde Pública, recomenda o não aumento do consumo de café.

“O certo é que nossos resultados acrescentam o basalioma a uma lista de condições para as quais o risco diminui com um aumento do consumo de café”, destacou o pesquisador. “A lista inclui condições com consequências negativas graves para a saúde, como o diabetes tipo 2 e o mal de Parkinson”.

Para a obtensão dos resultados, a pesquisa se apoiou em uma análise prospectiva dos dados do Estudo de Saúde das Enfermeiras, uma análise ampla e de longa duração que ajuda na investigação dos fatores que influem na saúde das mulheres, e o Estudo de Acompanhamento de Saúde de Profissionais, que faz algo similar para os homens.

Do total de 112.897 participantes, 22.786 desenvolveram basalioma nos 20 anos de acompanhamento dos dois estudos. Além disso, foi observada uma associação inversa entre o consumo de café e o risco de carcinoma de células basais.

O estudo também apontou uma relação inversa entre a ingestão de cafeína de diversas fontes alimentícias (café, chá, bebidas gaseificadas e chocolate) e o risco de basalioma, mas não se constatou alguma associação entre o consumo de café descafeinado e uma diminuição do risco de câncer.

Em relação as outras duas formas do câncer de pele, o carcinoma de células escamosas e o melanoma, consideradas as formas mais mortais da doença, não foi encontrada uma associação inversa entre a ingestão de cafeína ou o consumo de café. Durante a análise houve apenas 1.953 casos de carcinoma de células escamosas e 741 casos de melanoma.

Fonte: com informações da Uol

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