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'Peladona de Congonhas' cuida do corpo com massagem e boxe. Veja

15/08/2012 |
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Jéssica Lopes, 27 anosFormada em Matemática pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Porto Alegre, Jéssica Lopes, 27 anos, a Peladona de Congonhas, dava expediente como professora para turmas de ensino médio da capital gaúcha até o ano passado, mas não estava satisfeita profissionalmente.

“Eu não estava realizada e os alunos não me levavam a sério. Viam uma professora nova, bonita e queriam me tratar como colega. Todo início de ano, era preciso que a coordenação viesse explicar os papéis. E eu, que sempre fui dócil e brincalhona, não podia mostrar os dentes”, diz Jéssica, que deu esta entrevista para o EGO no Espaço Máxima, clínica dedicada a tratamentos estéticos e condicionamento físico em São Paulo.

Ao dar aulas no período noturno, ela conta que teve de lidar também com cantadas por parte dos alunos mais velhos. “Eles me pediam aula particular, pediam o telefone... Alguns mexiam comigo no caminho para a escola.”

Até a decisão de desistir da carreira de vez, Jéssica tentou conciliar a profissão com eventuais trabalhos de publicidade. Foi levando assim até que surgiu a oportunidade de participar de um game do programa “Melhor do Brasil”, de Rodrigo Faro.

“Os alunos não entenderam como a professora podia aparecer de top e saia na TV. Resolvi me exonerar (ela dava aulas em uma escola pública)”, diz ela que abandonou também um curso de pós-graduação na sua área.

De lá para cá, Jéssica já participou de dois reality shows, “Casa Bonita 4” e “Vida de Mallandro”, ambos no canal pago Multishow, posou para a seção “Pin Up” da revista “Sexy” e sonha em seguir carreira na TV. “Estou tirando meu DRT (registro profissional) para poder trabalhar como atriz e apresentadora. Gravei, como assistente de palco, o piloto de um programa para a TV fechada. Daqui a um mês devo poder falar a respeito.”

Apesar de já ter participado dos programas citados, foi com o episódio da troca de roupa dentro de um carro no estacionamento do aeroporto de Congonhas, na capital paulista, que Jéssica ganhou notoriedade e o apelido que agora carrega.

Ela jura de pé junto que protagonizou o “show” de forma involuntária. Estava atrasada para um teste de TV e precisava colocar um vestido. “As pessoas da emissora estavam me chamando no rádio, dizendo que não iam me esperar... Estava muito nervosa e não pensei.”

Questionada se não teria sido mais fácil trocar de roupa no banheiro do aeroporto, Jéssica responde de bate pronto. “Seria se eu tivesse parado para pensar. Mas aprendi: se você não quiser que ninguém veja, troque de roupa e faça sexo sempre entre quatro paredes.”

Além de uma bronca homérica da mãe, Jéssica conta que ficou com medo de o episódio a prejudicar. Ao constatar que o ocorrido deu a ela mais visibilidade, embora diga que não tenha passado no teste para o qual estava tão apressada, relaxou.

“Levo na esportiva (o apelido) e até minha mãe me disse outro dia que virei a Peladona de Congonhas. Mas quando não sai o meu nome (na imprensa), penso: ‘Não tenho mais nome de batismo’.”

Com apelido ou sem, ela diz que fez uma boa troca profissional ao deixar de ser professora. Até o fim do ano, fala que deve conseguir comprar o seu primeiro apartamento, o que não fez em cinco anos dando aulas. “Vou comprar lá no Sul, porque é onde mora a minha família. Quero pagar a maior parte à vista e financiar o mínimo possível”, afirma ela, que atualmente se divide entre São Paulo e Rio de Janeiro.

 

Fonte: Com informações do Ego

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