Matéria / Polícia

Policial reconheceu criminosos antes de ser morto; filha presenciou morte do pai

O PM foi morto a tiros na porta de casa, no bairro Novo Horizonte, zona Sudeste de Teresina por volta das 5h

02/03/2020 | Edivan Araujo
Vítima de assassinato / Foto: Cidadeverde

A filha do policial militar Raimundo Alves de Oliveira, assassinado na madrugada desse domingo (1º) presenciou a morte do pai e reconheceu um dos suspeitos do latrocínio. O PM foi morto a tiros na porta de casa, no bairro Novo Horizonte, zona Sudeste de Teresina por volta das 5h.

Segundo o coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Francisco Costa, o Baretta, a jovem de 25 anos ouviu o momento dos disparos e reconheceu um dos suspeitos, que é cadeirante e estava no veículo usado no crime.

 "A filha da vítima nos ajudou a identificar um dos suspeitos. Ela ouviu os disparos e correu para socorrer o pai que já estava morto”, disse.

Foto: Yasmim Cunha/Cidadeverde.com

De acordo com os depoimentos, o policial militar reconheceu os suspeitos antes de ser morto. "Ele chegou a dizer que conhecia os rapazes e deve ter esboçado que estava armado, foi aí quando foi alvejado", informou Baretta.

Cinco pessoas são consideradas suspeitas. Três foram presas ainda no domingo, o cadeirante reconhecido pela filha do PM, uma mulher que abrigou os suspeitos em sua residência e o locatário do veículo utilizado no crime. Dois homens estão foragidos.

A polícia ouviu testemunhas e está coletando imagens de câmeras de segurança do local. Para o DHPP, o crime foi um latrocínio.

Mãe de suspeito morto achava que ele estava preso

A mãe de Marcos Patrício Alves Moura, morto após troca de tiros com a polícia, acreditava que o filho estava preso. 

“A mãe nos informou que foi até a Casa de Custódia no dia 19 de fevereiro e lá ficou sabendo pelos detentos do pavilhão que o filho dela tinha sido transferido para a  Major César. Ela nem sabia que ele estava solto. Ficou sabendo da morte dele”, contou Baretta. 

 Marcos Patrício , 21 anos, conhecido como "Godô".  Ele era foragido da Colônia Agrícola Major César e respondia a cinco processos.

Cadeirante comandou quadrilha

Segundo a Secretaria Estadual de Segurança, um cadeirante  é apontado como líder da quadrilha que matou o policial militar. O homem tem 22 anos tem deficiência nas duas pernas. O dono do veículo usado na ação e uma mulher que teria dado guarita ao bando também foram presos.

O outro morto foi identificado como Renato Azevedo dos Santos , 18 anos. Ele também era foragido e tinha passagens por roubos a motos. 

 

Por Valmir Macêdo

Fonte: Cidadeverde 

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