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146 novos médicos cubanos chegarão na segunda-feira ao Piauí

30/11/2013 | Edivan Araújo
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Chegam a partir de segunda-feira mais 146 novos médicos cubanos para trabalhar em atenção básica em 140 municípios do interior do Piauí pelo Programa Mais Médicos, do Ministério da Saúde. Com a chegada dos novos profissionais, já são 192 médicos cubanos.

Há um mês atuando no Piauí, os médicos cubanos já tinham chegado em duas levas, uma de 19 e outra de 27 e se transformaram no sonho de consumo das 240 Prefeituras Municipais do Piauí.

O coordenador do Programa Mais Médicos no Piauí, João Victor da Silva Barboza, informou que o Ministério da Saúde vai ter que remanejar 40 dos 146 médicos para outros 40 municípios porque houve tentativa de 40 Prefeituras piauienses em substituir médicos brasileiros por médicos cubanos nas equipes Estratégia Saúde da Família (ESF).

"Já tínhamos feitos ou- tros remanejamentos porque o Ministério da Saúde tinha constatado que alguns estavam indo para municípios que tinham equipes da ESF já fechadas ou porque os estrangeiros iriam substituir médicos brasileiros. Um médico estrangeiro não pode ir trabalhar onde não há vagas nas equipes da ESF ou substituir médicos brasileiros.

O Programa Mais Médicos é para que médicos cubanos possam trabalhar onde não existem médicos para fazer a atenção básica. Os médicos estrangeiros vão para os locais onde os brasileiros não foram atuar na atenção básica", afirmou João Victor Barbosa.

O presidente da Associação Piauiense dos Municípios (APPM) e prefeito do município de Vila Nova do Piauí (370 km de Teresina), Arinaldo Leal (PSB), afirmou que a Prefeituras Municipais tentaram substituir pelos médicos cubanos os médicos do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), do Ministério da Saúde, que ganham R$ 10 mil.

Em todo o país 3.568 médicos atuam pelo Provab em regiões carentes de 1.260 municípios brasileiros. Assim, com o Mais Médicos, o programa leva profissionais para atuar, sob supervisão de universidades, na atenção básica da rede pública de regiões onde faltam médicos, como no interior e periferias dos grandes centros. Os programas têm carga de 40 horas semanais.


Fonte: Meio Norte

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