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Uma  petição pública hospedada no site Avaaz atingiu mais de 1,5 milhão de assinaturas e tem por objetivo o impeachment da presidente Dilma, reeleita em outubro do ano passado numa eleição apertada.

Criada há alguns meses, a página afirma que é importante porque é “para acabar com a corrupção, desvio de dinheiro público, sucateamento da saúde, das estradas, da educação, segurança pública e outros”.

“O PT, Partido dos Trabalhadores, hoje representado pela presidente Dilma, trouxe o mal estar para nação. A presidente Dilma, que foi eleita pelo povo brasileiro, está nos traindo e dando continuidade ao idealismo esdrúxulo do PT. A copa do mundo comeu bilhões de reais que poderiam ter sido aplicados na saúde, na educação e em infraestrutura. Nós brasileiros, estamos cansados dessa hipocrisia”, diz o autor, da petição, Rogério Teixeira.

A petição que após enviada ao parlamento, serve para motivar deputados a gerirem o processo de impeachment, já que é de responsabilidade dos parlamentares essa etapa.

IMPEACHMENT NO BRASIL
No Brasil, após intensas manifestações, pela primeira vez um presidente foi deposto pelo processo de impeachment. O fato aconteceu no dia 29 de dezembro de 1992, contra Fernando Collor, que foi julgado no Senado Federal, após formação de uma CPI, que investigou as acusações de corrupção.

Ele foi deposto e destituído de seus direitos políticos, apesar de hoje ser senador, mas ficou fora da política. Na ocasião quem assumiu a presidência foi o vice-presidente Itamar Franco.

QUEM ASSUME NO LUGAR DE DILMA?
Caso isso aconteça novamente com a presidente Dilma, quem assume inicialmente é o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Se ele não puder, quem assume é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), em ultimo caso, se este também for impedido, assume o poder é o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB)

HÁ POSSIBILIDADE DISSO ACONTECER?
Resumindo: como depende do parlamentos para um impeachment, as chances são quase nulas. Se acontecer, o comando do Brasil continua nas mãos dos aliados do PT.

Fonte: 180graus