Matéria / Cidades

SINDICATO questiona projeto de reajuste de Firmino Filho

SINDSERM ALEGA INCONSTITUCIONALIDADE e fala em escalonamento; a greve continua

31/05/2015 | Edivan Araujo
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A presidente do Sindicato dos Servidores municipais de Teresina (Sindserm), Letícia Campos, esteve na tarde desta sexta-feira (29/05) no180 e questionou o valor de 7% da proposta enviada para a Câmara Municipal como sendo o reajuste proposto pela Prefeitura de Teresina.

Segundo ela, isso é uma inverdade. Ela explica que na verdade o projeto que foi para a Câmara concede um aumento de 20% para as categorias, exclui várias outras, e depois concede um de 6% para os grupos funcionais, para quem tem nível superior.

"Então, não tem nenhuma propostas de 25%, inclusive não recupera a inflação, não houve negociação com a categoria e é um projeto que exclui algumas vários setores do município, cerca de 9 mil servidores ficaram de fora deste reajuste. Como seguimos em greve e com a presença de setores fortes da saúde e com o apelo dos usuários destes serviços para que se resolve, é por isso que estamos contestando e esclarecendo estes números", assegurou a presidente do Sindserm.

PROJETO INCONSTITUCIONAL
Além de tudo, acrescenta Letícia Campos, o projeto é inconstitucional. "Ele traz exclusão de categorias, apresentação de dois reajustes separados, o que configura o escalonamento. E o fato de que a forma rápida como foi feito este projeto, sem discussão com a classe, que é quem de fato sabe quais seus problemas, gerou uma incongruência com relação aos administrativos, que trabalham em regime de 30h e 40h. Da forma como foi apresentado aqui, esses setores vão trabalhar jornadas diferentes e ganhar a mesma remuneração", comentou a sindicalista.

GREVE CONTINUA
A categoria aprovou em assembleia a continuação da greve justamente porque este valor anunciado não condiz coma realidade.

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PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES
"Esse projeto não contempla nossa reivindicação de 55%; mudança de nível; auxílio transporte; auxílio alimentação; e as próprias condições de trabalho, porque hoje é um desafio muito grande ser servidor público municipal. Corremos muitos riscos de assalto; péssimos atendimentos em hospitais; falta de estrutura dos CAPS, os locais são improvisados, não são prédios particulares, mas sim alugados", pontuou.

NOVA REUNIÃO
Na próxima terça-feira (02/06), às 8h, em frente à Câmara Municipal, o sindicato se reúne com a categoria e fará nova assembleia para deliberar sobre a greve.

VEJA MENSAGEM DO PREFEITO E O PROJETOaf1.jpg

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Por: Daniel Silva/180graus

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