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Estudante se desespera após aparecer como prostituta em cartazes

Os números dos celulares dela e da empresa foram colocados nos cartazes

11/08/2015 | Edivan Araujo
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O policial Antônio Josenilton Oliveira de Jesus, da Delegacia de Presidente Médici, declarou que o afogamento ocorreu por volta das 16h45
Em maio de 2015, cartazes relacionando a jovem com prostituição foram colados nos postes da região de Pinheiros, zona oeste da capital, onde fica a empresa em que Bruna trabalha. Os números dos celulares dela e da empresa foram colocados nos cartazes

A jovem só ficou sabendo do que haviam feito quanto recebeu a ligação de uma pessoa acreditando que ela era prostituta. Em entrevista, a estudante contou o que sentiu quando percebeu o teor da conversa. “Eu não acreditava. Parecia um pesadelo. Eu pedi para a pessoa me enviar aquela imagem com tudo aquilo escrito. Eu não sabia que alguém teria coragem de fazer isso”, afirmou.
Quando souberam do que havia acontecido, Bruna e um amigo foram para as ruas arrancar os cartazes. “Os que eu não tinha coragem [de arrancar], ele arrancava. A gente saiu com uma sacola cheia. Doía o meu coração. Eu tinha vergonha de me aproximar porque as pessoas nas ruas viam que era eu”, disse.

Com os cartazes em mãos, ela levou o material a uma delegacia e registrou um boletim de ocorrência. Com a investigação em andamento, as colegas dela foram chamadas para depor e o cartaz foi parar na internet. Com a divulgação na internet, Bruna passou a receber mensagens de várias partes do Brasil e do mundo. “Deu uma repercussão muito grande e aí eu entrei em pânico”, desabafou.

A polícia desconfia de que o autor da difamação seja uma mulher. A Delegacia de Crimes Eletrônicos entrou no caso e vai tentar descobrir quem foi a primeira pessoa que divulgou as imagens na internet. Bruna prestou depoimento na delegacia e forneceu uma lista de pessoas com quem ela não se dava bem, tanto profissionalmente quanto na vida pessoal.

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FONTE:R7

 

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