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O Ministério Público Federal quer acompanhar de perto as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti em pelo menos cinco municípios da região sul do Estado. A medida foi tomada pela promotora Emmanuele Martins Neiva, de Paulistana, tendo em vista ao aumento nos casos de dengue, zika e febre chikungunya, todos transmitidos pelo mosquito.

Não é a primeira vez que o Ministério Público aciona os gestores nos municípios com este intuíto.

Neste caso, todos os municípios acionados pelo MPE receberam, em 2013, recursos do Ministério da Saúde para intensificar as ações de combate ao mosquito da dengue, através da Portaria MS 2760.

Paulistana, Acauã, Betânia do Piauí, Jacobina do Piauí e Queimada Nova terão suas ações de planejamento e ombate ao mosquito acompanhadas de perto pelo MPE após a instauração de um inquérito civil.

Em suas portarias, publicadas no Diário da Justiça desta terça-feira (27/01), a promotora ressalta que as medidas se fazem necessárias "considerando que a circulação concomitante dos vírus da chikungunya e da zika aumenta a vilnerabilidade da nossa população, especialmente em razão da associação deste último vírus a casos de malformação por microcefalia em recém-nascidos".

Ressalta ainda a associação dos vírus à síndrome de Guillain-Barré, cujo tratamento demanda medicação e equipamentos de alto custo.
No último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde, foram contabilizados 1.649.008 notificações de casos de dengue em 2015, sendo o maior número registrado na região Sudeste. O Nordeste ficou em segundo lugar, com 311.519 notificações.

No Piauí, foram 19 registros considerados graves, com outras 42 notificações de alarme. Dois óbitos foram confirmados. No total, 7.619 casos foram notificados no estado.

Fonte:180graus