O Partido dos Trabalhadores do Piauí, presidido pelo deputado Francisco Limma, não cogita a possiblidade de abrir as portas para filiação de parlamentares vindos de outras siglas. A orientação da direção estadual, corroborada por grande parte das lideranças, é formar as chapas com os petistas genuínos para brigar por espaços na Câmara Federal e Assembleia Legislativa (Alepi) em 2022.
Alguns petistas afirmam nos bastidores que o PT já possui quadros competitivos e suficientes para o pleito proporcional do ano que vem. Com isso, não enxergam a necessidade de reforçar a chapa.
Apesar de as conversas ainda estarem em fase embrionária, já foi dada a largada para os entendimentos internos. Muitos deputados que estão em outros partidos estudam mudar para legendas que apresentem condições reais para suas reeleições.
Essas incertezas surgiram com a regra eleitoral em vigência que proibiu, a partir do pleito de 2020, o fim das coligações proporcionais. Isso trouxe dificuldades a alguns parlamentares que enxergam dificuldade em conseguir êxito no ano que vem, caso não mudem de rota, ou seja, de partido.
Nomes cogitados
Nos corredores da política dois deputados são lembrados quanto se fala em eventuais filiações ao PT. Firmino Paulo, que está no Progressistas e Coronel Carlos Augusto (PL) que, inclusive, já confirmou ao GP1 intensão de dialogar com o Partido dos Trabalhadores quanto a uma possível filiação.
Palavra do governador
Apesar da resistência, muitas lideranças estão centrando no governador Wellington Dias (PT-PI) a responsabilidade de dar a palavra final quanto o assunto. A esperança é que o chefe do Palácio de Karnak intervenha para mudar, se necessário, a opinião compartilhada pela maioria absoluta dos petistas em relação a esta abertura de portas para quem é de fora.
Fonte: GP1