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No Piauí, campanha para o Senado deverá custar mais de R$ 28 milhões

Os atuais candidatos do Estado para o cargo são: Aldir Nunes (PCB), Elmano Férrer (PTB), Geraldo Carvalho (PSTU), Gustavo Henrique (PSC), Professor Claudionor (PPL) e Wilson Martins (PSB)

12/07/2014 | Edivan Araujo
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A campanha eleitoral para o Senado deverá custar mais de R$ 1 bilhão, segundo as estimativas de despesas entregues pelos candidatos à Justiça Eleitoral. Só no Piauí, a média deverá ser no total de R$ 28.180.000,00, mas apesar da quantia, os seis candidatos do Estado estão de fora entre os 10 campeões de gastos.

De acordo com um levantamento feito pelo portal nacional do G1, nos 26 estados e no DF mostra que os 178 candidatos preveem desembolsar, juntos, até R$ 1.035.384.167,16 para se eleger. O valor é pouco superior ao que pretendem gastar os 11 candidatos à Presidência (R$ 916 milhões) – Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos estimam gastar, juntos, quatro vezes o valor que os oito adversários somados.

Para a campanha aos governos dos estados, a cifra estimada é de R$ 2,43 bilhões – equivalente ao orçamento de um município como Niterói. A campanha para o Senado em São Paulo deverá ser a que mais consumirá dinheiro. Os dez postulantes ao cargo estimam gastar R$ 113,5 milhões. Mato Grosso aparece logo atrás. Os seis candidatos somados preveem um gasto total de R$ 70 milhões.

Já o Acre deve ter a campanha mais “barata”. A estimativa feita pelos quatro candidatos é de um custo de R$ 10,8 milhões. Sergipe tem a segunda previsão mais em conta: R$ 14,2 milhões. São cinco candidatos tentando se eleger no estado do Nordeste.

Os atuais candidatos do Estado para o cargo são: Aldir Nunes (PCB), Elmano Férrer (PTB), Geraldo Carvalho (PSTU), Gustavo Henrique (PSC), Professor Claudionor (PPL) e Wilson Martins (PSB).

Campeões de gastos
Quatro candidatos detêm a previsão de despesa mais alta declarada à Justiça Eleitoral: José Serra (PSDB), em São Paulo, Magela (PT), no Distrito Federal, Marcelo Almeida (PMDB), no Paraná, e Rui Prado (PSD), em Mato Grosso. Eles preveem gastar R$ 30 milhões para vencer o pleito.

Gilberto Kassab (PSD), em São Paulo, e Geddel Vieira Lima (PMDB), na Bahia, também devem desembolsar um valor alto. Os dois estipularam um teto de R$ 28 milhões.

Regras para gastos
A Lei das Eleições prevê que, em todas as disputas, o Congresso deve aprovar até 10 de junho uma outra lei que defina os limites de gastos das campanhas por cada candidato. Como isso não ocorreu, cada partido fixou internamente o teto das despesas.

Entre os custos previstos na campanha estão propaganda, principalmente na TV, transporte com automóveis ou jatinhos, por exemplo, e pagamento de cabos eleitorais.

Assim como nas eleições anteriores, neste ano os candidatos poderão receber doações de empresas privadas para aplicar nas campanhas.

No ano passado, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal considerou ilegal que empresas doem a políticos, mas o julgamento não foi concluído. Se a maioria se mantiver e o julgamento terminar, a proibição só deverá valer a partir de 2016.

*Com informações do G1

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