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"Agiremos com responsabilidade", diz governador sobre a greve da polícia

Wellington Dias ressaltou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) já entrou com a ação no Tribunal de Justiça e que, por garantia, pediu reforço policial do Governo Federal.

05/06/2015 | Edivan Araujo
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O governador Wellington Dias (PT) afirmou que trabalha para por fim a greve dos policiais civis que já dura três dias. Porém, alertou que irá agir com responsabilidade. O governador comentou a greve na polícia durante abertura do Festival de Inverno de Pedro II. 

Wellington Dias ressaltou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) já entrou com a ação no Tribunal de Justiça e que, por garantia, pediu reforço policial do Governo Federal.

"Já encaminhamos o pedido de ilegalidade da greve e de reforço do Governo Federal. Até aqui avalio que o sistema tem funcionado. Estamos trabalhando e cumprindo as obrigações. Tenho compreensão que houve um certo descompasso entre as propostas apresentadas e o que a categoria soube. Creio que na próxima assembleia, com o conhecimento do que o governo ofertou, tenho esperança do retorno às atividades”, afirmou.
Wellington Dias ressaltou que ainda está tentando organizar financeiramente o Piauí e o que trabalho tem que ser feito com responsabilidade. “Tenho a compreensão para que não desorganizemos o Estado. É um ano desafiador, pois ainda não temos o equilíbrio financeiro desejado. Precisamos construir isso com muita responsabilidade”, disse, ressaltando que nunca deixou de dialogar com as categorias.

“A gente nunca deixou de ter entendimento e diálogo. Fiquei surpreso com a posição da categoria, pois estávamos em negociação. A mesma lei que autorizou o reajuste também determina que não e extrapole a Lei de Responsabilidade Fiscal e estoure a folha. Convênios como o celebrado em Pedro II só é possível graças as precauções aos reajustes”, declarou.

Ainda de acordo com o governador, mesmo com o parcelamento proposto do reajuste, o Estado está cumprindo a lei. “Estamos cumprindo a lei com o parcelamento e o retroativo das perdas. Não há perda para o trabalhador”, destacou.

Fonte: Cidade Verde

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