Falso delegado preso pela Polícia Civil é encontrado morto em Teresina / (Foto: Greco)

Um homem identificado como Afonso Soares Brandão Júnior, que já havia sido preso pelo GRECO suspeito de se passar por delegado da Polícia Civil do Piauí, foi encontrado morto no início da tarde desta quarta-feira (15), no bairro Buenos Aires, zona norte de Teresina.

De acordo com o sargento Renato, do 9º Batalhão da Polícia Militar, vizinhos acionaram a PM por volta de 13h30, sob a informação de que uma pessoa havia sido encontrada morta no interior de uma residência. Quando a Polícia Militar chegou ao local, os policiais constataram a veracidade da informação e acionaram o Departamento de Polícia Técnico-Científica para realizar a perícia no local.

“Nós recebemos as informações via COPOM, por volta das 12h30, e viemos averiguar. A esposa não quis falar nada, até porque não podemos interrogar, então isolamos a área. Segundo a documentação se trata de Afonso Soares Brandão. A família foi retirada da casa para averiguação e está aguardando a perícia”, pontuou o sargento.

Uma equipe do Instituto de Medicina Legal (IML) foi acionada para remover o corpo do local, após os trabalhos dos peritos. A Polícia Civil vai investigar as circunstâncias da morte de Afonso Soares Brandão Júnior.

Prisões

Afonso Soares Brandão foi preso pelo Greco pela primeira vez em 12 de fevereiro de 2020, dentro de um apartamento alugado no bairro Santa Maria da Codipi, na zona Norte da capital.  O acusado se apresentava como Delegado de Polícia Civil. Na ação ainda foram apreendidos armas, documentos e outros materiais suspeitos que seriam utilizados em atos ilícitos. 

No mesmo mês daquele ano, Afonso foi preso novamente acusado de estelionato e extorsão. De acordo com informações do Greco, após a prisão do acusado no dia 12 deste mês, oito pessoas foram até a polícia registrar que o acusado se apresentava como advogado para praticar estelionato e extorsão.

Afonso Soares utilizava a sala da OAB no Tribunal de Justiça para receber as vítimas, recebia dinheiro para dar entrada em processos, que nunca foram abertos. Vítimas também o acusaram de se passar por delegado e entrar em suas residências para extorqui-las.

Com informações do portal Meio Norte e portal GP1 de Teresina